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CaixaBI: Saída de Ferreira de Oliveira da Galp tem um "impacto neutral"

Apesar da saída do actual CEO, no cargo há oito anos, a casa de investimento mantém a recomendação da petrolífera em "acumular" e o preço-alvo em 15,30 euros com um potencial de valorização de 49,48%.

3 - Ferreira de Oliveira, Galp Energia. 17,2%
23 de Março de 2015 às 11:33
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Depois de oito anos a liderar a Galp Energia, Ferreira Oliveira vai sair da liderança da petrolífera portuguesa. Mas apesar do seu papel preponderante à frente da cotada, o CaixaBI considera que a saída do CEO vai ter um "impacto neutral" nas acções da companhia.

 

Por isso mesmo, o CaixaBI mantém a recomendação em "acumular" e o preço-alvo em 15,30 euros com um potencial de valorização de 49,48% face à cotação actual (10,235 euros) numa nota divulgada esta segunda-feira, 23 de Março.

 

Os analistas da casa de investimento escrevem que em nove anos a empresa "alterou profundamente o seu perfil de refinadora e distribuidora de produtos petrolíferos, para uma empresa que actualmente detém alguns dos campos petrolíferos em offshore mais interessantes no mundo".

 

Nesse sentido, apontam o contributo de Ferreira de Oliveira para a companhia. "O profundo conhecimento da indústria detido por Manuel Ferreira de Oliveira dificilmente é replicável".

 

Contudo, asseguram que a transição está assegurada. "Neste momento a empresa possui nas suas fileiras capital humano e activos de excelente qualidade, além de uma estratégia muito clara para atingir as metas de crescimento que se propôs para os próximos anos".

 

Na liderança da Galp desde 2007, Ferreira de Oliveira pediu para não ser reconduzido à frente da petrolífera. Desta forma, o presidente do conselho de administração e maior accionista da empresa, Américo Amorim, anunciou no domingo que vai propor o nome de Carlos Gomes da Silva para ser o próximo CEO da companhia. Carlos Gomes da Silva é administrador executivo desde 2008 e está actualmente responsável pela área de Gas & Power.

 

Além da saída do CEO, também Luís Palha da Silva, vice-presidente da comissão executiva, anunciou a sua indisponibilidade para continuar.

 

A Galp registou um aumento de 20% dos lucros anuais em 2014 para os 373 milhões de euros. Apesar da quebra do preço do petróleo, a Galp justificou os seus resultados porque, além de ser uma companhia de exploração e produção, também obtém proveitos da refinação de crude, assim como do gás natural.

 

A Galp está a perder 1,11% para 10,235 na bolsa de Lisboa esta segunda-feira.

 

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro. 

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