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UBS sobe “target” para a PT e desce avaliação da PT Multimédia

A UBS reviu em alta ligeira o preço-alvo para a PT, devido à expectativa de "bons" resultados para a Vivo. Para a PTM, a avaliação desceu para 10,20 euros. Os analistas tiveram um encontro com Rodrigo Costa, onde este deu indicações de que vai apresentar

22 de Outubro de 2007 às 10:28
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A UBS reviu em alta ligeira o preço-alvo para a PT, devido à expectativa de "bons" resultados para a Vivo. Para a PTM, a avaliação desceu para 10,20 euros. Os analistas tiveram um encontro com Rodrigo Costa, onde este deu indicações de que vai apresentar um "draft" do plano estratégico a 7 de Novembro, dia do "spin off". Costa pondere ainda uma expansão para fora de Portugal.

Numa nota de análise publicada hoje, a UBS aumentou o preço-alvo para as acções da Portugal Telecom (PT) [PTC] de 10,70 euros para 10,80 euros.

Esta alteração visa não só incorporar os melhores resultados que a UBS espera por parte da Vivo (apresenta contas a 5 de Novembro), mas também o "spin off" da PT Multimédia [PTM].

O banco de investimento tem uma recomendação "neutral" para as acções da PT e a propósito da cisão da PTM (a PT vai entregar os 58,43% que detém na PTM aos seus accionistas), diz que "vai ser muito complexo" proceder à venda das acções da PTM por parte dos accionistas da PT, devido à quantidade de acções que irá estar disponível no mercado.

Para a PTM, numa outra nota de "research", o banco de investimento baixou a avaliação das acções dos 10,80 euros para os 10,20 euros, mantendo uma recomendação de "vender".

A justificação, segundo a UBS, é uma revisão em "ligeira" baixa das estimativas dos resultados de 2007 a 2009. A avaliação do preço-alvo incorpora ainda um prémio de fusões e aquisições de 20%.

Na semana passada, o novo CEO da empresa partiu em "road show" para apresentar a nova administração.

No encontro com a UBS, Costa e o CFO deram indicações que a empresa pretende apresentar um "draft" do plano estratégico a 7 de Novembro, o que coincide com a data em que os accionistas da PT recebem as acções da PTM sob a forma de dividendo.

Este documento será apenas um esboço do plano que ficará à consideração do conselho de administração e dos accionistas, sendo que plano estratégico propriamente dito só será apresentado no final do ano ou início de 2008.

Rodrigo Costa reiterou ainda a intenção de entrar no mercado móvel em Portugal, embora não tenha especificado se através de uma rede própria ou através de um operador virtual.

Avançou ainda que a PTM está atenta a uma expansão para fora de Portugal, embora isso não seja uma prioridade.

As acções da PT caíam 0,48% para os 10,30 euros e a PTM descia 1,26% para os 10,20 euros.

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