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Uber Eats chega ao Porto com mais de 60 restaurantes

A plataforma de entrega de refeições já está disponível na cidade Invicta, com distribuição da Foz até às Antas e da Ribeira até Arca d’Água. Nos primeiros seis meses em Lisboa, este serviço foi “a principal avenida de crescimento” para a empresa.

Uber Eats
António Larguesa alarguesa@negocios.pt 09 de Maio de 2018 às 12:05

Os cachorrinhos do Gazela, a francesinha do Café Velasquez, os pregos do Venham Mais Cinco ou as panquecas do Diplomata já estão disponíveis para entrega no Porto através da aplicação móvel Uber Eats, que arranca com mais de 60 restaurantes como parceiros.

 

Com distribuição da Foz até às Antas e da Ribeira até Arca d’Água, o serviço lançado esta quarta-feira, 9 de Maio, na cidade Invicta vai funcionar todos os dias da semana entre as 12h e a meia-noite. Cada encomenda, sem valor mínimo, tem uma taxa de entrega fixa no valor de 2,90 euros.

 

"A forte adesão em Lisboa levou-nos a querer trazer este serviço para o Porto", justificou Rui Bento, director-geral da Uber para a Península Ibérica, acrescentando que a empresa tecnologia já sentia também uma "procura latente" com centenas de utilizadores a abrirem a aplicação para aferir se já estava disponível nesta cidade.

 

Lançada oficialmente em 2015 nos Estados Unidos, a Uber Eats já está presente em 220 cidades de 33 países, somando mais de cem mil restaurantes aderentes. Em Novembro de 2016 chegou à primeira localização europeia (Paris) e um ano depois o serviço ficou disponível em Lisboa, onde a operação arrancou com 90 restaurantes em vários bairros da cidade.

 

Depois de meio ano em funcionamento, Rui Bento adiantou em conferência de imprensa que neste momento já são mais de 400 os restaurantes disponíveis na capital portuguesa. Sem revelar detalhes da operação, o gestor frisou apenas que a Uber Eats teve "um impacto significativo" na actividade e "tem sido a principal avenida de crescimento" para a empresa em Lisboa.

 

Pedido de "flexibilidade" após veto de Marcelo

 

O responsável da Uber em Portugal e Espanha continua a reclamar um "quadro legislativo moderno e flexível" para regular a actividade deste tipo de empresas, isto depois de o Presidente da República ter vetado o chamado regime de transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados a partir de plataforma electrónica.

 

"Continuamos a acompanhar de perto" esse dossiê, limitou-se a dizer Rui Bento, em referência ao processo legislativo que agora terá de ser retomado na Assembleia da República devido ao veto de Marcelo Rebelo de Sousa ao diploma que tinha sido aprovado a 23 de Março pelo PS, PSD e CDS-PP, com os votos contra dos partidos de esquerda e a abstenção do PAN.

 

Na mensagem que acompanhou a decisão no Palácio de Belém, o chefe de Estado pediu mesmo ao Parlamento que vá "mais longe" na procura de um "equilíbrio no tratamento de operadores de transportes" e que esta regulação de plataformas como a Uber e a Cabify aconteça "em simultâneo com a modernização da regulação dos táxis".

 

Marcelo referiu-se em particular à "compensação de vulto" que deveria ser dada aos taxistas pelo facto de terem, por exemplo, contingentes e tarifas fixas. O diploma aprovados pelos partidos acabou por estabelecer uma taxa ente 0,1% e 2%, a definir pelo Governo, sendo que durante a discussão, por proposta do PSD, chegou a estar em cima da mesa uma taxa de 5% a suportar pelas plataformas.

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