O Tribunal de Contas (TC) recusa modificar as conclusões a que chegou no relatório de auditoria à Águas de Portugal (AdP), por considerar que este é o "relatório final e definitivo, dele não havendo recurso", segundo fonte oficial do TC, em declarações ao Jornal de Negócios.

A administração da AdP, rejeitando as ilações da auditoria de que a empresa está numa situação de debilidade financeira e económica - e depois de já se ter expressado neste sentido, em contraditório, no âmbito da realização do relatório -, ainda que sem falar em recurso, decidiu fazer um documento justificativo e de enquadramento da situação da AdP para ser enviado em resposta ao TC em Setembro, a par das recomendações que o tribunal fez.

Mas, para o organismo presidido por Guilherme d'Oliveira Martins, as justificações da AdP já não interessam. O TC quer apenas ver acatadas as recomendações feitas à empresa de capitais públicos, presidida por Pedro Serra, para corrigir as situações apontadas.