Notícia
Taxa sobre sacos plásticos leves adiada por motivos "operacionais"
Os sacos de plástico leves usados na venda de pão, fruta ou legumes vão passar a custar quatro cêntimos, de acordo com o Orçamento do Estado para 2024. Contudo, as empresas de distribuição dizem que ainda está a ser trabalhada “a redação do despacho” dos ministérios do Ambiente e das Finanças.
03 de Janeiro de 2024 às 08:55
A cobrança da nova taxa de quatro cêntimos pela utilização de sacos plásticos leves e muito leves na venda a granel de produtos de panificação, frutas e hortícolas frescos devia ter entrado em vigor a 1 de janeiro de 2024. No entanto, adianta o Público esta quarta-feira, ainda não é certo quando vai começar a ser cobrada aos consumidores.
O atraso deve-se a razões "processuais e operacionais". O diretor-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) diz ao jornal que está a ser trabalhada "a redação do despacho" que contará com a intervenção da Agência Portuguesa do Ambiente. O despacho "só deverá estar finalizado durante o mês de janeiro", adianta Gonçalo Lobo Xavier.
"O prazo para escoamento dos stocks [de sacos dos comerciantes] que foi proposto pela área governativa do Ambiente é de três meses", mas também "não é ainda certo que este prazo venha a ser aceite pelas Finanças". O responsável da APED garante que as empresas do retalho alimentar não estão em condições de aplicar a nova taxa "porque não estão esclarecidas as questões, por parte dos ministérios do Ambiente e das Finanças, sobre a forma de cobrança e sobre o período de escoamento de stocks".
O atraso deve-se a razões "processuais e operacionais". O diretor-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) diz ao jornal que está a ser trabalhada "a redação do despacho" que contará com a intervenção da Agência Portuguesa do Ambiente. O despacho "só deverá estar finalizado durante o mês de janeiro", adianta Gonçalo Lobo Xavier.