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SDC Investimentos com prejuízos de 5,5 milhões nos primeiros nove meses do ano

A SDC, empresa que controla 33% da Soares da Costa Construção, registou prejuízos de 5,5 milhões de euros nos primeiros três trimestres do ano. Este valor é inferior ao registado no mesmo período do ano passado.

21 de Novembro de 2014 às 18:15
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A SDC Investimentos, empresa que controla 33% da Soares da Costa Construção, obteve um resultado consolidado atribuível ao grupo, no final do terceiro trimestre de 2014, de -5,5 milhões de euros, de acordo com a informação disponibilizada pela Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

 

Este valor obtido nos primeiros nove meses do ano "compara favoravelmente com o resultado ao final do primeiro semestre (-6,5 milhões de euros) e com o resultado reexpresso do período homólogo do ano anterior (-16 milhões de euros)".

 

O volume de negócios total nos primeiros nove meses deste ano foi de perto de 9,2 milhões de euros, o que revela uma quebra de 74,2%. No mesmo período de 2013, o volume de negócios total foi em torno dos 35,5 milhões de euros.

 

O EBITDA da companhia, que tem Castro Henriques como presidente da comissão executiva, situou-se em torno de 600 mil euros. A SDC, no comunicado presente no site do regulador, explica ainda que os ganhos e perdas em associadas e empreendimentos conjuntos foi de 7,6 milhões de euros.

 

Por outro lado, o resultado financeiro foi de -9,1 milhões de euros, o que contrasta com os -9,9 milhões de euros registados no mesmo período do ano passado, o que "incorpora uma melhoria do custo líquido de financiamento (que passou de -9,8 para -8,8 milhões de euros) mas não beneficia do contributo de mais-valias e ganhos em participações registados no ano anterior (associados à venda das concessões na Costa Rica)".

 

No segundo trimestre deste ano o Grupo Soares da Costa passou a chamar-se SDC – Investimentos. A 28 de Maio, o Negócios escrevia que a alteração da denominação social era uma obrigatoriedade assumida para com António Mosquito, o empresário angolano que injectou 70 milhões de euros na unidade de construção do Grupo Soares da Costa (aquela que era a principal área de negócio da "holding" de Manuel Fino). O grupo ficou com 33,3% após a injecção de Mosquito, que passou a deter os restantes 66,7% do capital da Soares da Costa Construção.

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