Notícia
Reabertura das lojas roubou clientes ao comércio eletrónico
Em junho, as vendas online recuaram 25%, em comparação com março deste ano. Os cálculos são da fintech EuPago, que antecipa um novo aumento dos gastos em agosto e setembro.
10 de Agosto de 2021 às 16:53
A reabertura do comércio, em abril, após o segundo confinamento, teve efeitos visíveis no comércio eletrónico. Segundo os dados da fintech EuPago, as vendas online em Portugal recuaram 25% em junho, comparativamente com o mês de março, quando o país ainda estava confinado.
De acordo com a análise da empresa de pagamentos eletrónicos, a quebra "poderá ser explicada pelo fim de muitas medidas restritivas da liberdade de circulação e pela abertura das lojas físicas, que permitiram que os portugueses retomassem alguns dos seus hábitos de consumo tradicionais".
O tombo nas vendas online sentiu-se em todos os meios de pagamento, acrescenta a EuPago, inclusive no multibanco e no MB Way, "que representam cerca de 85% do volume de transações desses clientes". O MB Way registou uma descida de 13% no número de transações ligadas às vendas online entre março e junho, revela a fintech. Ainda assim, "continua a ser o meio de pagamento que mais cresce em Portugal", com uma subida de cerca de 10% por mês.
Apesar da quebra registada em junho, o comércio eletrónico terá conseguido fidelizar alguns dos clientes captados durante os confinamentos. Dados da SIBS publicados em março revelaram que, entre 15 de janeiro e 28 de fevereiro, as compras online aumentaram 46% face ao mesmo período de 2020.
Em julho, a tendência de quebra manteve-se, destaca a EuPago, mas agosto já "apresenta sinais de uma retoma promissora para quase todos os negócios do setor digital".
Face aos números registados nos primeiros dias do mês, "é expectável que o volume de faturação destes clientes ascenda aos 40 milhões de euros (mais 8 milhões do que em junho) e o número de transações aumente cerca de 40%", estima a fintech.
Já no que toca a setembro, um "ano típico" resulta em crescimentos na ordem dos 10%, devido ao fim das férias e ao regresso às aulas. "Se se confirmar este comportamento, os comerciantes vão faturar 50% mais do que em junho, um crescimento significativo em apenas 3 meses, fundamental para atenuar os efeitos da pandemia na economia portuguesa e nos comerciantes", conclui a EuPago.
A análise da fintech foi feita com base numa amostra de 200 clientes "de diferentes áreas de negócio e-commerce". Citado na nota, o CEO da EuPago, Telmo Santos, afirma que "o cenário é geral".
De acordo com a análise da empresa de pagamentos eletrónicos, a quebra "poderá ser explicada pelo fim de muitas medidas restritivas da liberdade de circulação e pela abertura das lojas físicas, que permitiram que os portugueses retomassem alguns dos seus hábitos de consumo tradicionais".
Apesar da quebra registada em junho, o comércio eletrónico terá conseguido fidelizar alguns dos clientes captados durante os confinamentos. Dados da SIBS publicados em março revelaram que, entre 15 de janeiro e 28 de fevereiro, as compras online aumentaram 46% face ao mesmo período de 2020.
Em julho, a tendência de quebra manteve-se, destaca a EuPago, mas agosto já "apresenta sinais de uma retoma promissora para quase todos os negócios do setor digital".
Face aos números registados nos primeiros dias do mês, "é expectável que o volume de faturação destes clientes ascenda aos 40 milhões de euros (mais 8 milhões do que em junho) e o número de transações aumente cerca de 40%", estima a fintech.
Já no que toca a setembro, um "ano típico" resulta em crescimentos na ordem dos 10%, devido ao fim das férias e ao regresso às aulas. "Se se confirmar este comportamento, os comerciantes vão faturar 50% mais do que em junho, um crescimento significativo em apenas 3 meses, fundamental para atenuar os efeitos da pandemia na economia portuguesa e nos comerciantes", conclui a EuPago.
A análise da fintech foi feita com base numa amostra de 200 clientes "de diferentes áreas de negócio e-commerce". Citado na nota, o CEO da EuPago, Telmo Santos, afirma que "o cenário é geral".