Notícia
Privatização do BPN fica decidida mas não avança nesta legislatura
O Governo ainda não decidiu qual a solução de privatização para o BPN. A decisão será tomada ainda nesta legislatura, mas a venda transita para o próximo Executivo, confirmou esta tarde Costa Pina, secretário de Estado do Tesouro e Finanças.
03 de Agosto de 2009 às 17:49
O Governo ainda não decidiu qual a solução de privatização para o BPN. A decisão será tomada ainda nesta legislatura, mas a venda transita para o próximo Executivo, confirmou esta tarde Costa Pina, secretário de Estado do Tesouro e Finanças.
“Estamos ainda a trabalhar nos aspectos técnicos necessário para que possa haver uma tomada de decisão”, acrescentou Costa Pina. A privatização do BPN fica assim decidida até às próximas legislativas, mas a responsabilidade pela operação em si transita para o próximo Governo.
As declarações de Costa Pina foram feitas no decorrer de uma conferência de imprensa para a apresentação do relatório do sector empresarial do Estado, relativo ao exercício de 2008, ano em que o Banco Português de Negócios passou a integrar este universo por força da sua nacionalização. Desde que o Estado assumiu a gestão do banco, no final do ano passado, “o BPN tem vindo a apresentar melhorias de desempenho”, garantiu Costa Pina.
Nos primeiros seis meses deste ano, a carteira de clientes do BPN cresceu 10,7%, para 292 mil clientes “apesar da conjuntura adversa e de problemas reputacionais”, salienta o relatório do sector empresarial do Estado. O primeiro trimestre correspondeu a uma subida de 2,5% nos produtos colocados pelo banco e a um crescimento de 3,3% no crédito bruto.
Face à média trimestral do ano anterior, os custos operacionais do banco no primeiro trimestre recuaram 24,5%, percentagem que traduz uma descida de 16,9 milhões de euros.
“Estamos ainda a trabalhar nos aspectos técnicos necessário para que possa haver uma tomada de decisão”, acrescentou Costa Pina. A privatização do BPN fica assim decidida até às próximas legislativas, mas a responsabilidade pela operação em si transita para o próximo Governo.
Nos primeiros seis meses deste ano, a carteira de clientes do BPN cresceu 10,7%, para 292 mil clientes “apesar da conjuntura adversa e de problemas reputacionais”, salienta o relatório do sector empresarial do Estado. O primeiro trimestre correspondeu a uma subida de 2,5% nos produtos colocados pelo banco e a um crescimento de 3,3% no crédito bruto.
Face à média trimestral do ano anterior, os custos operacionais do banco no primeiro trimestre recuaram 24,5%, percentagem que traduz uma descida de 16,9 milhões de euros.