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Prejuízos da Sonae Indústria agravam-se para 45 milhões de euros

Os prejuízos da cotada de aglomerados de madeira agravaram-se no primeiro semestre do ano, contrariando o crescimento homólogo de 7% das receitas.

28 de Julho de 2011 às 18:43
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As receitas da cotada cresceram de 659 milhões de euros, nos primeiros seis meses do ano passado, para 708 milhões de euros nos 180 dias que terminaram a dia 30 de Junho.

O prejuízo líquido do semestre agravou-se em 10% para 45 milhões de euros. No entanto, os resultados do período foram penalizados por um item extraordinário, por conta de uma multa da Autoridade da Concorrência alemã à sua participada, Gluntz. A provisão de 25 milhões de euros elevou o total das provisões e perdas por imparidades do semestre para 35 milhões de euros.

De resto, se não fosse esta provisão, a cotada poderia ter reportado um resultado líquido positivo no segundo trimestre do ano, como sublinha a cotada no comunicado dos resultados enviado à CMVM.

“Caso não tivéssemos de ter constituído provisões não operacionais de 25 milhões de euros, teríamos registado um pequeno lucro líquido no segundo trimestre de 2011”, diz o presidente executivo demissionário da Sonae Indústria, Bianchi de Aguiar.

Nos últimos três meses, em que teve de constituir a referida provisão de 25 milhões de euros, a cotada teve um prejuízo de 24 milhões de euros. A última vez que a cotada teve lucros anuais foi em 2007, segundo a Bloomberg.

O EBITDA do segundo trimestre foi de 34 milhões de euros e as receitas ascenderam a 356 milhões, mais 5% do que no período homólogo. Números que implicam uma margem do EBITDA de 9,9%.

“É com satisfação que divulgamos, hoje, o melhor desempenho operacional trimestral alcançado nos últimos três anos”, diz Bianchi de Aguiar, em mensagem divulgada com os resultados. No segundo trimestre obtivemos 35 milhões de euros de EBITDA recorrente, o que representa quase 10% do volume de negócios”, refere.

Encargos financeiros cresceram 20% face ao ano anterior

O resultado operacional do primeiro semestre foi de 17 milhões de euros e permanece inalterado face ao ano anterior.

O total do passivo cresceu para 1,3 mil milhões de euros e os encargos financeiros líquidos dop primeiro semestre foram de 14 milhões de euros, que comparam com 11 milhões de euros há um ano. O resultado antes de impostos foi de 42 milhões de euros.

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