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Penedos recusa nova privatização da REN ainda este ano

O presidente da REN – Redes Energéticas Nacionais continua a defender um maior número de acções da empresa disponíveis em bolsa, mas recua no momento da segunda fase de privatização da empresa, que defende não ocorrer até ao final deste ano.

01 de Outubro de 2007 às 11:21
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O presidente da REN – Redes Energéticas Nacionais continua a defender um maior número de acções da empresa disponíveis em bolsa, mas recua no momento da segunda fase de privatização da empresa, que defende não ocorrer até ao final deste ano.

"Continuo a considerar que precisamos de um maior número de acções dispersas em bolsa, mas este [até ao final do ano] não é o momento certo", disse o presidente da REN, à margem da conferência do Mercado Ibérico de Electricidade organizado pelas associações Elecpor e Unesa.

José Penedos respondia a questões dos jornalistas sobre a possibilidade de a segunda fase de privatização da REN ocorrer já este ano. O Governo já anunciou que os 650 milhões de euros previsto encaixar este ano com privatizações serão feitos com uma destas três empresas: REN, EDP e Galp.

Sobre a performance bolsista da REN, Penedos diz estar "satisfeito" considerando as actuais condições do mercado e de conjuntura da própria empresa.

Penedos concretizou apontando como principais condicionantes o período de imobilização das acções de pequenos accionistas e trabalhadores, que ainda está a decorrer (termina a 9 de Outubro). E ainda o facto de outros operadores com 5% do capital da REN, ainda estarem a aguardar para fazer o ajuste de preço (a pagar à EDP), que só vai acontecer em Outubro.

"Temos consciência que o ‘free float’ da REN é limitado, mas considerando a bolha actual, não está a correr mal", disse Penedos.

As acções da REN seguem estáveis nos 3,42 euros.

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