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Novo Banco mantém rede nacional de balcões intacta mas perde trabalhadores

631 balcões e 6.834 funcionários. Estes são os números do Novo Banco no final do ano passado. O primeiro é o mesmo que se tinha registado em Agosto. O segundo sofreu uma redução, em parte por reformas antecipadas.

Bruno Simão/Negócios
09 de Março de 2015 às 10:40
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O Novo Banco manteve a rede de balcões em Portugal sem alterações nos últimos cinco meses. E, apesar disso, houve trabalhadores a sair – o que aumentou os custos operacionais da instituição.

 

Numa altura em que se prepara a sua venda, a rede de balcões na actividade doméstica continuou em 631. É o número que se regista desde 4 de Agosto de 2014, o primeiro dia de operações após a resolução, segundo o comunicado de resultados apresentado esta segunda-feira, 9 de Março. O Novo Banco herdou todos os balcões do Banco Espírito Santo na resolução.

 

Na área internacional, eram 43 as unidades que se contabilizavam em Agosto. Em Dezembro, eram 44. Ou seja, ao todo, o grupo liderado por Eduardo Stock da Cunha ficou com 675 balcões no final do ano passado, mais um que a 4 de Agosto.

 

A manutenção do número de balcões não fez com que o total de colaboradores se mantivesse inalterado. Contabilizavam-se 6.834 funcionários a 31 de Dezembro de 2014, o que comparam com os 6.950 contabilizados em base pró-forma na resolução – superior aos 6.000 trabalhadores que a publicidade do Novo Banco sublinhava nos seus primeiros meses de vida.

 

Assim, em cinco meses, saíram 116 trabalhadores, cerca de 2%. No grupo, com as participações internacionais, saíram 165 funcionários para se fixar um total de 7.722.

 

Os custos com pessoal ficaram nos 191,2 milhões de euros entre 4 de Agosto e 31 de Dezembro. 22 milhões tiveram como destino "a reforma antecipada" de 53 colaboradores. 

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