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Exposição ao ES Bank Panamá custou 63,7 milhões ao Novo Banco

A exposição que o Novo Banco ainda tem ao ES Bank Panamá penalizou os resultados da instituição em 63,7 milhões de euros. A desvalorização da PT e do BCP ajuda a explicar a necessidade de o banco ter feito imparidades para crédito de 378 milhões.

Bruno Simão/Negócios
09 de Março de 2015 às 10:59
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A exposição do Novo Banco ao ES Bank Panamá, instituição financeira que pertencia ao Grupo Espírito Santo, implicou um aumento das provisões para outras contingências no valor de 63,7 milhões de euros, revelou Eduardo Stock da Cunha na apresentação das contas do banco de transição.

 

O crédito ao ES Bank Panamá, concedido através de uma subsidiária do Novo Banco ainda antes da criação desta instituição, penalizou as contas do banco entre Agosto e o final de Dezembro uma vez que a administração decidiu reforçar as imparidades para este risco. Esta exposição estava provisionada a 80% no balanço de abertura e passou a estar coberta a 100% nas contas de 31 de dezembro.

 

Já as imparidades de crédito, que totalizaram 378 milhões, resultaram em parte da desvalorização de colaterais associados a contractos de créditos. A necessidade de reforçar as imparidades para estas garantias decorreu, em grande parte, devido à queda das acções da Portugal Telecom e do BCP, revelou Vítor Fernandes, administrador do Novo Banco.

 

No total, as imparidades registadas pelo banco de transição nos cinco meses de actividade de 2014 ascenderam a 699,1 milhões de euros, valor que inclui 108,4 milhões relacionados com a desvalorização da participação que o Novo Banco tem na PT e na Oi.

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