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Moedas diz às empresas portuguesas para se organizarem para receber dinheiro do Plano Juncker

O comissário europeu regressou a Lisboa e deixou um recado às empresas nacionais. É preciso começarem a mexer-se para terem direito aos fundos previstos no plano de investimento europeu.

Bruno Simão/Negócios
26 de Fevereiro de 2016 às 10:28
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A mensagem é clara por parte da União Europeia: há dinheiro para investir em Portugal, mas faltam os projectos. Líderes da Comissão Europeia e do Banco de Investimento Europeu (BEI) estiveram hoje em Lisboa para lançar um apelo às empresas nacionais: organizem-se para receberem dinheiro europeu.

 

O comissário europeu Carlos Moedas participou numa conferência em Lisboa esta sexta-feira, 26 de Fevereiro, sobre o Plano Juncker. Durante o seu discurso, deu o exemplo de vários países europeus onde as empresas estão a organizar-se para receberem financiamento e lançou um apelo para os empresários nacionais.

 

"Portugal ainda não tem projectos dos chamados de grande escala. E quero perguntar ao meu amigo António Saraiva: como é que os privados se vão organizar?", questionou, referindo-se ao líder da confederação patronal CIP.

 

"Isto implica uma coordenação, estamos a falar de projectos de 25 milhões de euros", sublinhou, apontando a necessidade da criação de plataformas por sector e associações empresariais.

 

Olhando para o ministro das Infra-Estruturas, Pedro Marques, também destacou que o Governo precisa de agilizar para ter direito ao Plano de Investimento para a Europa. "Não podemos ficar a espera de nenhum país", afirmou.

 

Sublinhou, contudo, que há sinais positivos, pois há vários acordos com três bancos, com garantias de 42 milhões de euros, que podem ser alavancados para mais de 500 milhões de euros de investimento. 

 

E deixou elogios, por "todos os projectos terem a ver com esta inovação disruptiva", que o comissário considera ser essencial para a União Europeia continuar na senda do crescimento económico.

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