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Ministro da Economia defende que é preciso "reformar" o banco de fomento

O PS acusou o anterior Governo de ter falhado na criação do banco de fomento, pois a instituição nunca canalizou dinheiro para as empresas. O ministro da Economia diz que está a trabalhar para colocar o projecto a andar.

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24 de Fevereiro de 2016 às 16:58
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O Governo de Passos Coelho criou a Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD) com o objectivo de canalizar os fundos europeus para as empresas. 

O chamado banco de fomento foi lançado em 2014, mas o capital inicial nunca chegou às empresas portuguesas, acusou esta quarta-feira, 24 de Fevereiro o Partido Socialista.

"Criaram o banco de fomento, o que foi uma boa ideia, mas um logro nas vossas mãos", acusou, dirigindo-se ao PSD, o deputado socialista Carlos Pereira esta quarta-feira, 24 de Fevereiro, durante a audição do ministro da Economia no Parlamento.

"Tiraram 100 milhões de euros da economia e das empresas, e não fizeram nada, não concederam um euro de crédito. O IFD foi um logro, um desastre, uma trapalhada. O que faz o IFD faz hoje a PME Investimento", criticou Carlos Pereira.

As críticas da bancada socialista encontraram eco junto do ministro da Economia. "No IFD não está um banco de fomento, foi um projecto que não foi conseguido, não foi conseguido ao nível das instituições europeias o que se queria conseguir".

Manuel Caldeira Cabral considera que é preciso "reformar ou lançar um banco de fomento de outra forma" e que tem tido uma atitude "construtiva" de colocar a instituição a "funcionar melhor".

No entanto, sublinhou que considerou ser "urgente", primeiro, os fundos "chegarem às empresas, ao mercado", do que esperar pela reformulação do banco.

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