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Milhares de despedimentos e uma "montanha-russa": O estado do Twitter nas palavras de Musk
Praticamente seis meses desde que comprou a rede social, Elon Musk diz que empresa encontra-se com os resultados equilibrados, podendo mesmo regressar a um fluxo de caixa positivo já este trimestre.
Seis meses e milhares de despedimentos depois, Elon Musk falou da viagem "atribulada" que tem sido gerir a rede social Twitter, que comprou em outubro por 44 mil milhões de dólares.
"O nível de dor tem sido extremamente elevado, não tem sido aborrecido. Tem sido uma montanha-russa", afirmou, em entrevista à BBC.
O também fundador da Tesla e da SpaceX tem estado no centro de várias polémicas desde que adquiriu a rede social, no final de outubro. Desde então, levou a cabo milhares de despedimentos, com a empresa a empregar atualmente cerca de 1.500 trabalhadores - um valor bem abaixo dos 8.000 que tinha quando a adquiriu.
Mas apesar de admitir que os últimos meses têm sido pautados por "muito stress", o multimilionário diz não se arrepender de ter comprado o Twitter. Assumiu, contudo, que só foi em frente com a aquisição porque foi "obrigado" a fazê-lo, uma vez que foi processado quando ameaçou recuar.
No que à situação financeira da rede social diz respeito, Musk assegurou que a empresa encontra-se praticamente em "break even", ou seja, com os resultados equilibrados, podendo mesmo regressar a um "cash-flow" [fluxo de caixa] positivo já este trimestre.
A aquisição do Twitter custou-lhe várias noites de sono, tal como Musk admitiu durante a entrevista, mas não foi só. Nas duas semanas após a aquisição, as
ações da Tesla afundaram mais de 40%, pressionadas pela incerteza e pela venda de ações por parte do próprio. Agora, já recuperou algum terreno, com a perda desde que foi anunciada a compra da rede social a fixar-se nos 18%, estando as ações da fabricante de veículos elétricos a valer 186,79 dólares.
"O nível de dor tem sido extremamente elevado, não tem sido aborrecido. Tem sido uma montanha-russa", afirmou, em entrevista à BBC.
Mas apesar de admitir que os últimos meses têm sido pautados por "muito stress", o multimilionário diz não se arrepender de ter comprado o Twitter. Assumiu, contudo, que só foi em frente com a aquisição porque foi "obrigado" a fazê-lo, uma vez que foi processado quando ameaçou recuar.
No que à situação financeira da rede social diz respeito, Musk assegurou que a empresa encontra-se praticamente em "break even", ou seja, com os resultados equilibrados, podendo mesmo regressar a um "cash-flow" [fluxo de caixa] positivo já este trimestre.
Nos primeiros momentos após a compra do Twitter, o multimilionário viu os anunciantes fugirem, o que deu um golpe nas contas, mas agora, garantiu, estão quase todos de regresso. E os que não voltaram, "já disseram que vão fazê-lo", revelou.