Notícia
Media Capital nega indemnização milionária a Moniz
A empresa diz que o valor de 6 milhões de euros que tem vindo a ser veiculado na imprensa não tem qualquer fundamento. Moura Guedes está confiante que se mantém na TVI.
07 de Agosto de 2009 às 10:02
A empresa diz que o valor de 6 milhões de euros que tem vindo a ser veiculado na imprensa não tem qualquer fundamento. Moura Guedes está confiante que se mantém na TVI.
Em comunicado à CMVM, enviado ontem ao final do dia, a empresa afirma que o montante avançado pelos media quanto à compensação que irá pagar ao ex-director-geral geral da TVI pela cessação, por mútuo acordo, do contrato de trabalho encontra “qualquer suporte na realidade”. Por considerar que o valor acordado “não é relevante” do ponto de vista das contas da empresa, a Media Capital não divulga o valor em questão.
Em causa, estão as notícias de que são conta de que Moniz estaria de saída com um cheque na ordem dos seis milhões de euros, suportado em partes quase iguais pela Media Capital, e pela Ongoing, empresa na qual deverá ingressar oficialmente na próxima semana.
O jornal “i” diz hoje na sua edição que a indemnização paga pela Media Capital a Moniz situa-se abaixo do um milhão de euros, enquanto que o “Público” avança com uma verba na ordem dos 500 mil euros.
Moura Guedes confia que fica
Manuela Moura Guedes está confiante de que a sua presença na TVI, e em particular no Jornal de Sexta, não está ameaçada pela saída de José Eduardo Moniz, seu marido, da TVI. Interrompido para férias, o noticiário que apresenta deverá regressar à grelha a 4 de Setembro, afirma em declarações ao “i”.
“Seria muito estranho, e um erro de gestão, tirar do ar um programa líder de audiências, numa televisão cujo negócio são as audiências”, acrescenta.
A permanência de Moura Guedes na TVI tem sido um tema quentes nos últimos anos. A jornalista esteve cerca de dois anos afastada da informação, sem que houvesse uma justificação oficial da direcção da TVI para esse facto, gerando rumores acerca de uma imposição do accionista espanhol, o grupo Prisa, para o afastamento da pivôt. Durante esse período, José Eduardo Moniz fez várias declarações públicas, afirmando-se confiante no regresso de Moura Guedes aos ecrãs.
Moura Guedes retomou a sua presença no ar em Maio de 2008, protagonizando um “Jornal de Sexta” forte em audiências. E em polémicas. As notícias acerca do caso Freeport incendiaram as relações entre a TVI e o primeiro-ministro José Sócrates, resultando numa troca pública de acusações.
Em entrevista à RTP, em Abril deste ano, Sócrates acusou Moura Guedes a TVI de moveram “uma caça ao homem”, através de um jornal “tranvestido”, feito de “ódio e perseguição”.
Moura Guedes e Moniz anunciaram então que irima processar Sócrates por difamação. “José Sócrates transmitiu o seu enorme desconforto perante o jornalismo de investigação que os melhores jornalistas desta casa têm desenvolvido em relação ao caso Freeport”, sublinhou o ainda director geral da estação, numa declaração feita a 22 de Abril, no “Jornal Nacional”.
Em comunicado à CMVM, enviado ontem ao final do dia, a empresa afirma que o montante avançado pelos media quanto à compensação que irá pagar ao ex-director-geral geral da TVI pela cessação, por mútuo acordo, do contrato de trabalho encontra “qualquer suporte na realidade”. Por considerar que o valor acordado “não é relevante” do ponto de vista das contas da empresa, a Media Capital não divulga o valor em questão.
O jornal “i” diz hoje na sua edição que a indemnização paga pela Media Capital a Moniz situa-se abaixo do um milhão de euros, enquanto que o “Público” avança com uma verba na ordem dos 500 mil euros.
Moura Guedes confia que fica
Manuela Moura Guedes está confiante de que a sua presença na TVI, e em particular no Jornal de Sexta, não está ameaçada pela saída de José Eduardo Moniz, seu marido, da TVI. Interrompido para férias, o noticiário que apresenta deverá regressar à grelha a 4 de Setembro, afirma em declarações ao “i”.
“Seria muito estranho, e um erro de gestão, tirar do ar um programa líder de audiências, numa televisão cujo negócio são as audiências”, acrescenta.
A permanência de Moura Guedes na TVI tem sido um tema quentes nos últimos anos. A jornalista esteve cerca de dois anos afastada da informação, sem que houvesse uma justificação oficial da direcção da TVI para esse facto, gerando rumores acerca de uma imposição do accionista espanhol, o grupo Prisa, para o afastamento da pivôt. Durante esse período, José Eduardo Moniz fez várias declarações públicas, afirmando-se confiante no regresso de Moura Guedes aos ecrãs.
Moura Guedes retomou a sua presença no ar em Maio de 2008, protagonizando um “Jornal de Sexta” forte em audiências. E em polémicas. As notícias acerca do caso Freeport incendiaram as relações entre a TVI e o primeiro-ministro José Sócrates, resultando numa troca pública de acusações.
Em entrevista à RTP, em Abril deste ano, Sócrates acusou Moura Guedes a TVI de moveram “uma caça ao homem”, através de um jornal “tranvestido”, feito de “ódio e perseguição”.
Moura Guedes e Moniz anunciaram então que irima processar Sócrates por difamação. “José Sócrates transmitiu o seu enorme desconforto perante o jornalismo de investigação que os melhores jornalistas desta casa têm desenvolvido em relação ao caso Freeport”, sublinhou o ainda director geral da estação, numa declaração feita a 22 de Abril, no “Jornal Nacional”.