Notícia
Marca Aerosoles passa a MoveOn no próximo ano
O grupo Investvar rescindiu o contrato com os norte-americanos do Aerogroup para a utilização da marca Aerosoles na Europa, África e Médio Oriente e vai apresentar-se a partir de Fevereiro do próximo ano com a marca MoveOn, totalmente portuguesa.
O grupo Investvar rescindiu o contrato com os norte-americanos do Aerogroup para a utilização da marca Aerosoles na Europa, África e Médio Oriente e vai apresentar-se a partir de Fevereiro do próximo ano com a marca MoveOn, totalmente portuguesa.
Pedro Ribeiro da Cunha, que assumiu a presidência do grupo de calçado em Março passado, adiantou ao Negócios que a decisão foi tomada devido aos constrangimentos que a relação com o Aerogroup estava a criar. "Os norte-americanos queriam que copiássemos mais, que comprássemos mais sapatos na China e exigiam que encontrássemos uma forma de não sermos proprietários de fábrica nenhuma", explicou o responsável. Exigências "impensáveis", sublinhou ao Negócios, "não só por razões sociais, mas também porque iam resultar na perda de qualidade do produto".
Com o fim do contrato com o Aerogroup, a Investvar assegura também que os seus centros de desenvolvimento e "design" ficam em Portugal, deixando de correr riscos de deslocalização. O maior grupo de calçado português, controlado pelas capitais de risco Inovcapital, AICEP Capital e Change Partners, deixará ainda de pagar ao Aerogroup dois milhões de euros por ano em "royalties".
A empresa emprega actualmente 1.300 trabalhadores, dos quais cerca de 700 em Portugal. No âmbito do plano de reestruturação, serão apenas dispensados entre 30 a 40 colaboradores.
Como os contratos com o Aerogroup prevêem um período para terminar a relação, a primeira colecção MoveOn, para a Primavera/Verão, só estará nas lojas em Fevereiro do próximo ano. "Nessa altura as lojas da Europa e Médio Oriente passam a ter um novo logotipo, uma nova marca e posicionamento", disse Ribeiro da Cunha. Neste momento a empresa está já a mostrar aos distribuidores a primeira colecção, que se apresentará também nas feiras do sector em Setembro/Outubro.
Pedro Ribeiro da Cunha, que assumiu a presidência do grupo de calçado em Março passado, adiantou ao Negócios que a decisão foi tomada devido aos constrangimentos que a relação com o Aerogroup estava a criar. "Os norte-americanos queriam que copiássemos mais, que comprássemos mais sapatos na China e exigiam que encontrássemos uma forma de não sermos proprietários de fábrica nenhuma", explicou o responsável. Exigências "impensáveis", sublinhou ao Negócios, "não só por razões sociais, mas também porque iam resultar na perda de qualidade do produto".
A empresa emprega actualmente 1.300 trabalhadores, dos quais cerca de 700 em Portugal. No âmbito do plano de reestruturação, serão apenas dispensados entre 30 a 40 colaboradores.
Como os contratos com o Aerogroup prevêem um período para terminar a relação, a primeira colecção MoveOn, para a Primavera/Verão, só estará nas lojas em Fevereiro do próximo ano. "Nessa altura as lojas da Europa e Médio Oriente passam a ter um novo logotipo, uma nova marca e posicionamento", disse Ribeiro da Cunha. Neste momento a empresa está já a mostrar aos distribuidores a primeira colecção, que se apresentará também nas feiras do sector em Setembro/Outubro.
