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Lusorecursos avança com pedido de licença para explorar lítio em Montalegre
O pedido foi entregue na véspera de arrancar o julgamento, no Tribunal de Braga, da providência cautelar que foi movida pela Novo Lítio contra a Lusorecursos.
O diferendo entre a portuguesa Lusorecursos e a australiana Novo Lítio, pela exploração de lítio na região de Montalegre, vai chegar aos tribunais, avança o Público na edição desta sexta-feira, 17 de Novembro.
A empresa de Braga, que é a detentora do contrato de prospecção e pesquisa de Lítio em Sepeda, já enviou para a Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG) o pedido de exploração definitiva da concessão.
O pedido foi entregue na véspera de arrancar o julgamento, no Tribunal de Braga, da providência cautelar que lhes foi movida pela Novo Lítio, a antiga parceira e actual adversária nesta guerra pelo lítio transmontano.
De acordo com o Público, em causa está uma área de exploração de 75.581km2 que, de acordo com as perspectivas reveladas pela Novo Lítio, a empresa australiana que esteve no terreno a fazer as sondagens geológicas, poderá conter um depósito de dez milhões de toneladas de minério de óxido de lítio.
Uma matéria-prima cada vez mais atractiva, devido ao facto de ser utilizada no fabrico de baterias.
A DGEG tem agora que avaliar se a Lusorecursos, a empresa com quem assinou o contrato de prospecção e pesquisa em Dezembro de 2012, tem ou não capacidade e viabilidade de avançar para uma licença de exploração, refere o Público, adiantando que a litigância judicial vai continuar em várias frentes.