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Jerónimo Martins atrai investidores

A crise da dívida pública em alguns países da Zona Euro tem estado a afastar muitos investidores, que receiam ser arrastados para uma espiral de perdas em caso de incumprimento. Mas ainda há quem veja boas oportunidades na Europa, especialmente no sector do retalho alimentar. E a Jerónimo Martins está entre as preferidas.

24 de Maio de 2010 às 15:46
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A crise da dívida pública em alguns países da Zona Euro tem estado a afastar muitos investidores, que receiam ser arrastados para uma espiral de perdas em caso de incumprimento. Mas ainda há quem veja boas oportunidades na Europa, especialmente no sector do retalho alimentar. E a Jerónimo Martins está entre as preferidas.

A dona do Pingo Doce é uma das apostas, por exemplo, da gestora de investimentos Standard Life Investments, sedeada em Edimburgo.

“Estamos numa situação em que é muito boa altura para os investidores olharem à sua volta. Não têm de estar necessariamente optimistas para toda uma região, mas podem certamente analisar as empresas e tentar perceber se estão subavaliadas”, comentou à Bloomberg o responsável pelo departamento de estratégia global da Standard Life.

Outros gestores de fundos partilham desta opinião, considerando que a instabilidade macroeconómica no Sul da Europa está a criar oportunidades. Niall Gallagher, gestor do GAM Star Continental European Equity Fund, afirmou à “Investment Week” que incrementou as suas posições nalgumas empresas que foram atingidas pelo sentimento negativo na Grécia.

O gestor, que tem uma exposição de cerca de 6% em Portugal, Espanha e Chipre, escolheu a Jerónimo Martins para aumentar as suas posições. “Assumimos uma perspectiva de longo prazo e os apuros macroeconómicos podem por vezes criar boas oportunidades de compra”, referiu.

No topo da lista da Brockhouse Cooper

Mas há mais. Pierre Lapointe, estratega de macro global da Brockhouse Cooper de Montreal, considera que descobriu uma oportunidade no segmento alimentar e farmacêutico europeu.

O estratega da gestora canadiana disse, em declarações à “Globe Investor”, que encontrou assim um interveniente sólido que foi injustamente arrastado para o fundo com o barco europeu.

Apesar de manter uma recomendação “underweight” para as acções europeias, Lapointe acredita que se pode ganhar com a alimentação e os medicamentos. “Mesmo com a ameaça de um abrandamento do crescimento económico, os europeus sem dúvida que continuarão a comer e a precisar de medicamentos”, salientou o estratega à “Globe Investor”.

Pierre Lapointe fez as contas para perceber que empresas é que, no sector em causa, oferecem melhor valor para os investidores. E no topo da sua lista de 14 títulos está a Jerónimo Martins. A empresa liderada por Pedro Soares dos Santos (na foto) é considerada aquela que apresenta um melhor “mix” de dinâmica de preço, de ganhos, de recomendações e de indicadores de avaliação, sublinhou o estratega à mesma fonte.

Nesta lista encontra-se um outro título nacional, a Sonae, que ocupa a 10ª posição.

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