Notícia
IPCG elege hoje lista liderada pelo advogado Pedro Rebelo de Sousa
O Instituto Português de Corporate Governance (IPCG) vai eleger hoje, durante assembleia geral, a única lista candidata aos novos órgãos sociais da entidade, uma lista liderada pelo advogado Pedro Rebelo de Sousa.
O Instituto Português de Corporate Governance (IPCG) vai eleger hoje, durante assembleia geral, a única lista candidata aos novos órgãos sociais da entidade, uma lista liderada pelo advogado Pedro Rebelo de Sousa.
Na lista candidata à liderança estão nomes de homens de academia e estudiosos em matéria de governo corporativo, tais como Alberto Castro, da Faculdade de Economia da Universidade Católica do Porto, Alexandre Mota Pinto, da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, António Gomes Mota, da ISCTE Business School, e Pedro Maia, da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Na presidência da AG, estará Daniel Proença de Carvalho e no conselho de curadores surgem nomes como João Calvão da Silva (Presidente), Álvaro Barreto, Alexandre Lucena e Vale, Alexandre Relvas, António Castro Guerra, António Mexia, Duarte Calheiros, Eduardo Catroga, Esmeralda Dourado, Francisco Murteira Nabo, João Salgueiro, Joaquim Goês, Luís Champallimaud, Luís Mira Amaral, Luís Palha, Luís Parreirão, Luísa Antas, Manuel Alves Monteiro, Miguel Horta e Costa, Nuno Amado e Rogério Carapuça.
Já no conselho consultivo, a lista é composta por personalidades tais como: António Beato Teixeira, António Bernardo, António Dias, Carlos Coelho Alves, Carlos Rebelo de Almeida, Estela Barbot, Fernando Adão da Fonseca, Fernando Faria de Oliveira, Gracinda Raposo, Joaquim Paiva Chaves, João Talone, José Neves Adelino, Luís Aguiar, Luís Pais Correia, Maria do Carmo Vieira da Fonseca, Miguel Calado e Nuno Fernandes Thomaz No conselho fiscal estão os nomes de Luís Augusto Gonçalves Magalhães (presidente), Carlos Luís Oliveira de Melo Loureiro e Rafael Luis Mora.
Meses depois de um “vazio de um poder”
A nova lista é apresentada meses depois de Rui Vilar, João Talone e António Borges manifestarem a sua indisponibilidade em assumir mais um mandato no IPCG depois de, em Janeiro deste ano, não ter sido aprovado o Código de Corporate Governance, projecto de auto-regulação de governo das sociedades, que no último ano esteve a ser elaborado sob a alçada de Rui Vilar.
Desde então, a anterior direcção assumiu a gestão corrente do IPCG. Era suposto aparecer uma nova lista substituta numa assembleia geral realizada no final de Março, que acabou por ser suspensa devido à ausência de candidatos.
Em causa, estiveram divergências quando ao conteúdo do código. Um grupo de grandes cotadas - BCP, BES, Mota Engil, PT, Zon, EDP, REN, Luis Palha da Silva e Vasco Mello (presidente da Brisa) pediu o adiamento da AG a dois dias da sua realização, o que não aconteceu. Pelo que, na véspera, a direcção do IPCG recebeu cartas dessas empresas "confirmando a avaliação negativa do documento e da metodologia”, explicou, então, João Talone.
Estas empresas contestaram, entre outros pontos, a amplitude do código e o teor de algumas normas consideradas excessivamente rigorosas e de difícil aplicabilidade no terreno. Uma posição que colidiu frontalmente com o entendimento dos órgãos sociais.
Na acta da AG de 29 de Janeiro, lê-se que António Borges encerrou os trabalhos salientando a sua “profunda desilusão pelo sucedido” o que, na sua opinião, “atrasa Portugal face aos demais países europeus por falta de um código emanado da sociedade civil”.
Na lista candidata à liderança estão nomes de homens de academia e estudiosos em matéria de governo corporativo, tais como Alberto Castro, da Faculdade de Economia da Universidade Católica do Porto, Alexandre Mota Pinto, da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, António Gomes Mota, da ISCTE Business School, e Pedro Maia, da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Já no conselho consultivo, a lista é composta por personalidades tais como: António Beato Teixeira, António Bernardo, António Dias, Carlos Coelho Alves, Carlos Rebelo de Almeida, Estela Barbot, Fernando Adão da Fonseca, Fernando Faria de Oliveira, Gracinda Raposo, Joaquim Paiva Chaves, João Talone, José Neves Adelino, Luís Aguiar, Luís Pais Correia, Maria do Carmo Vieira da Fonseca, Miguel Calado e Nuno Fernandes Thomaz No conselho fiscal estão os nomes de Luís Augusto Gonçalves Magalhães (presidente), Carlos Luís Oliveira de Melo Loureiro e Rafael Luis Mora.
Meses depois de um “vazio de um poder”
A nova lista é apresentada meses depois de Rui Vilar, João Talone e António Borges manifestarem a sua indisponibilidade em assumir mais um mandato no IPCG depois de, em Janeiro deste ano, não ter sido aprovado o Código de Corporate Governance, projecto de auto-regulação de governo das sociedades, que no último ano esteve a ser elaborado sob a alçada de Rui Vilar.
Desde então, a anterior direcção assumiu a gestão corrente do IPCG. Era suposto aparecer uma nova lista substituta numa assembleia geral realizada no final de Março, que acabou por ser suspensa devido à ausência de candidatos.
Em causa, estiveram divergências quando ao conteúdo do código. Um grupo de grandes cotadas - BCP, BES, Mota Engil, PT, Zon, EDP, REN, Luis Palha da Silva e Vasco Mello (presidente da Brisa) pediu o adiamento da AG a dois dias da sua realização, o que não aconteceu. Pelo que, na véspera, a direcção do IPCG recebeu cartas dessas empresas "confirmando a avaliação negativa do documento e da metodologia”, explicou, então, João Talone.
Estas empresas contestaram, entre outros pontos, a amplitude do código e o teor de algumas normas consideradas excessivamente rigorosas e de difícil aplicabilidade no terreno. Uma posição que colidiu frontalmente com o entendimento dos órgãos sociais.
Na acta da AG de 29 de Janeiro, lê-se que António Borges encerrou os trabalhos salientando a sua “profunda desilusão pelo sucedido” o que, na sua opinião, “atrasa Portugal face aos demais países europeus por falta de um código emanado da sociedade civil”.
