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Governo e empresários têm de fazer um esforço acrescido para encontrar mercados alternativos

O primeiro-ministro falou sobre os objectivos da reunião que teve na sexta-feira passada com representantes das principais empresas exportadoras.

Bruno Simão/Negócios
20 de Junho de 2016 às 16:23
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O primeiro-ministro afirmou esta segunda-feira, 20 de Junho, que as suas reuniões com as principais empresas e sectores nacionais exportadores se enquadram num esforço para entrar em mercados alternativos, após as quebras registadas nas economias angolana e brasileira.

António Costa falava após ter recebido em São Bento o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, depois de interrogado sobre os objectivos da reunião que teve na sexta-feira passada com representantes das principais empresas exportadoras.

De acordo com o primeiro-ministro, ao nível das exportações, Portugal tem registado "bons resultados" no que respeita aos mercados da União Europeia, casos da Espanha, França e Reino Unido.

"Mas temos sofrido com situações particulares em alguns mercados importantes para Portugal, como o angolano e o brasileiro. Isto exige um esforço acrescido por parte do Governo e dos empresários para encontrarmos mercados alternativos e prosseguir uma trajetória de aumento das exportações", disse.

Nesse sentido, de acordo com António Costa, da parte do seu Executivo tem havido contactos com empresas exportadoras e com representantes dos principais sectores exportadores, mas também "com a realização do Conselho da Internacionalização".

"Em conjunto, temos de procurar continuar a aumentar as exportações portuguesas, que é uma componente decisiva para o crescimento do país", acentuou o líder do Executivo.

Sobre a reunião com Donald Tusk, o primeiro-ministro reiterou como primeira prioridade da política externa "o reforço e uma cooperação cada vez mais estreita" com os Estados-membros e com as instituições europeias.

"Procuramos ter sempre uma postura construtiva relativamente a todas as questões que se vão colocando no quadro da União Europeia", declarou, dando como exemplos os temas da crise dos refugiados.

"Queremos uma resposta de conjunto para um problema que é do conjunto da União Europeia e não apenas dos Estados-membros mais próximos dos países de origem dos refugiados. Queremos também a criação de um sentimento de confiança por parte dos cidadãos na Europa face aos problemas do terrorismo, às ameaças externas, mas também face aos desafios económicos que temos pela frente", acrescentou.
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