Notícia
Fundo de George Soros comprou 35 milhões de dívida da Tesla
O fundo do milionário George Soros adquiriu 35 milhões de dólares em obrigações da Tesla no primeiro trimestre de 2018.
O fundo de investimento do milionário húngaro-americano de 87 anos, George Soros, comprou 35 milhões de dólares em obrigações da Tesla no primeiro trimestre de 2018, segundo adianta a CNBC.
O fundo de Soros títulos de dívida convertíveis, ou seja, adquiriu obrigações que podem ser convertidas em acções, de acordo com informações divulgadas esta quarta-feira, 16 de Maio, pela Securities and Exchange Commission (SEC). As obrigações vão ser convertidas em Março de 2019, adianta a CNBC.
Este investimento surge como um apoio, depois de um início de ano difícil para a fabricante de veículos eléctricos. Por um lado, houve problemas na produção do Modelo 3. Mas também houve críticas ao CEO Elon Musk, quando fugiu a algumas questões relacionadas com a potencial rentabilidade da Tesla, numa conversa com analistas.
No ano passado, a fabricante de automóveis eléctricos financiou-se em 1,8 mil milhões de dólares, com um juro de 5,3%, um valor elevado em função da avaliação da dívida da Tesla pelas agências de rating como especulativa, ou seja, de "lixo", de acordo com a CNBC.
A Netflix foi também alvo de uma compra de acções por parte do fundo de George Soros, no quatro trimestre de 2017. Já no início deste ano, o fundo de investimento voltou a adquirir mais 148.500 acções da gigante de streaming, segundo a CNBC.
No último trimestre do ano passado, o fundo comprou também 74,1 milhões de dólares em acções da Amazon, o que representa 51.200 acções da gigante do comércio electrónico.
O fundo de investimento adquiriu ainda títulos do Twitter (34.100) e da Alphabet (20.800).
Na passada terça-feira, 15 de Maio, a Open Social Foundations, fundação do milionário húngaro-americano, George Soros anunciou que iria sair da Hungria devido a "políticas repressivas" do governo liderado por Viktor Orbán, mudando-se para Berlim, capital alemã, segundo avançou a Reuters.