O novo conselho de administração da CGD, presidido por Faria de Oliveira, inicia hoje funções, substituindo o liderado por Santos Ferreira, que saiu para se candidatar à presidência do BCP.

Faria de Oliveira, ex-ministro do Comércio e Turismo dos governos de Aníbal Cavaco Silva, exercia funções de vice-presidente do conselho de administração e presidente da comissão executiva do Banco Caixa Geral, em Espanha, instituição financeira controlada pela CGD.

A nova equipa de gestão do banco estatal é constituída por sete membros, tendo como vice-presidente Francisco Bandeira, que transita da anterior equipa.

Do anterior conselho de administração continua também Norberto Rosa, ex-secretário de Estado do Orçamento de Manuela Ferreira Leite.

De Espanha, do Banco Caixa Geral, vêm, além do novo presidente, Rodolfo Lavrador, que foi chefe de gabinete de António Guterres e secretário de Estado das Finanças de Guilherme d"Oliveira Martins, e Pedro Cardoso, que passou pelo Banco Best e pelo Banco Comercial Português (BCP) e foi director de Negócios Internacionais da CGD.

Os dois outros elementos do novo conselho de administração da CGD são Jorge Tomé, até agora presidente do Caixa Banco de Investimento, e José Araújo e Silva, que já passou pela Sonae e era administrador da Corticeira Amorim.

Faria de Oliveira, recorde-se, foi convidado para presidente da CGD depois de Carlos Santos Ferreira, cujo mandato terminava no final do ano mas poderia ter sido renovado, ter renunciado ao cargo para liderar uma lista candidata ao conselho de administração do BCP, levando consigo Armando Vara e Vítor Fernandes, que também integravam o conselho de administração da Caixa.

Desde a renúncia de Santos Ferreira, a presidência do banco estatal foi assumida pelo vice-presidente António Maldonado Gonelha, que deixará a administração da instituição financeira para presidir à Fundação Caixa Geral de Depósitos.