Notícia
Evergrande vende parte da participação em banco comercial a grupo estatal
A gigante imobiliária chinesa vai transferir 1.753 milhões de ações um preço unitário de 5,7 yuans (75 cêntimos de euro).
29 de Setembro de 2021 às 09:20
A construtora chinesa Evergrande anunciou hoje a venda de 19,93% das ações do banco comercial Shengjing Bank a um conglomerado estatal, por 9.993 milhões de yuans (1.322 milhões de euros), numa altura em que regista falta de liquidez.
Em comunicado, enviado à Bolsa de Valores de Hong Kong, a Evergrande indicou que, após a transação, a sua participação no Shengjing Bank caiu de 34,5% para 14,57%.
A Evergrande vai transferir 1.753 milhões de ações um preço unitário de 5,7 yuans (75 cêntimos de euro).
O dinheiro provavelmente não vai para a tesouraria da construtora, já que o Shengjing Bank exigiu que o lucro líquido que a Evergrande obtiver com a operação pague as dívidas que tem com o banco.
O conglomerado que adquiriu a participação é identificado no documento como Shenyang Shengjing Finance Investment Group, um grupo estatal, formado por diferentes instituições da cidade de Shenyang - onde o banco tem sede - e da província de Liaoning.
O motivo dado para a transação são os "problemas de liquidez" da Evergrande, que "afetaram material e adversamente o Shengjing Bank".
Em maio, o portal de notícias económicas Caixin informou que os reguladores bancários chineses estavam a investigar mais de 100 mil milhões de yuans (13.227 mil milhões de euros) em transações entre a Evergrande e o Shengjing Bank, que detém "grande quantia" de títulos da, até agora, sua principal acionista.
Embora a Evergrande tenha assegurado que todas as operações com o Banco Shengjing cumpriram os regulamentos estabelecidos, o vice-presidente da câmara de Shenyang pediu às empresas públicas da região que aumentassem "gradualmente" a sua participação na entidade, para "acelerar a sua conversão para um bom banco".
No comunicado emitido desta manhã, a Evergrande garantiu que a entrada do grupo estatal vai "ajudar a estabilizar as operações do banco" e "aumentar e manter o valor" da participação que a imobiliária manteve.
A notícia foi bem recebida pelos investidores na Bolsa de Valores de Hong Kong, com as ações da Evergrande a subir mais de 13,1%, na sessão da manhã.
A Evergrande, com um passivo total de cerca de 256.000 milhões de euros, tem de enfrentar hoje o pagamento de 47,5 milhões de dólares (40,6 milhões de euros) deNegóc juros sobre obrigações emitidas fora da China.
Na passada quinta-feira, terminou o prazo para o pagamento de 84 milhões de dólares (cerca de 71 milhões de euros) de obrigações também emitidas no estrangeiro.
Fitch baixa rating do gigante imobiliário chinês
Em comunicado, enviado à Bolsa de Valores de Hong Kong, a Evergrande indicou que, após a transação, a sua participação no Shengjing Bank caiu de 34,5% para 14,57%.
O dinheiro provavelmente não vai para a tesouraria da construtora, já que o Shengjing Bank exigiu que o lucro líquido que a Evergrande obtiver com a operação pague as dívidas que tem com o banco.
O conglomerado que adquiriu a participação é identificado no documento como Shenyang Shengjing Finance Investment Group, um grupo estatal, formado por diferentes instituições da cidade de Shenyang - onde o banco tem sede - e da província de Liaoning.
O motivo dado para a transação são os "problemas de liquidez" da Evergrande, que "afetaram material e adversamente o Shengjing Bank".
Em maio, o portal de notícias económicas Caixin informou que os reguladores bancários chineses estavam a investigar mais de 100 mil milhões de yuans (13.227 mil milhões de euros) em transações entre a Evergrande e o Shengjing Bank, que detém "grande quantia" de títulos da, até agora, sua principal acionista.
Embora a Evergrande tenha assegurado que todas as operações com o Banco Shengjing cumpriram os regulamentos estabelecidos, o vice-presidente da câmara de Shenyang pediu às empresas públicas da região que aumentassem "gradualmente" a sua participação na entidade, para "acelerar a sua conversão para um bom banco".
No comunicado emitido desta manhã, a Evergrande garantiu que a entrada do grupo estatal vai "ajudar a estabilizar as operações do banco" e "aumentar e manter o valor" da participação que a imobiliária manteve.
A notícia foi bem recebida pelos investidores na Bolsa de Valores de Hong Kong, com as ações da Evergrande a subir mais de 13,1%, na sessão da manhã.
A Evergrande, com um passivo total de cerca de 256.000 milhões de euros, tem de enfrentar hoje o pagamento de 47,5 milhões de dólares (40,6 milhões de euros) deNegóc juros sobre obrigações emitidas fora da China.
Na passada quinta-feira, terminou o prazo para o pagamento de 84 milhões de dólares (cerca de 71 milhões de euros) de obrigações também emitidas no estrangeiro.
Fitch baixa rating do gigante imobiliário chinês
Entretanto, a Fitch baixou o rating do China Evergrande Group e das suas subsidiárias, Hengda Real Estate Group e Tianji Holding Limited para C de CC, que remete para um alto risco de incumprimento do crédito.
"A reavaliação reflete que a Evergrande provavelmente falhou o pagamento dos juros sobre as suas notas sénior sem garantia e entrou no período de carência de 30 dias", indicou a agência de rating.