Notícia
Um dos maiores acionistas da Evergrande quer vender. Ações disparam 32%
Este é um dia chave para o grupo, uma vez que expira o prazo para pagar cerca de 84 milhões de dólares correspondentes aos juros de algumas obrigações emitidas em dólares, aos quais se juntam, no próximo dia 29, outros 47,5 milhões de dólares.
23 de Setembro de 2021 às 07:17
A firma de investimento imobiliário Chinese Estates, a principal acionista do grupo Evergrande, anunciou planos para alienar a participação que detém na empresa, devido à sua débil situação financeira atual.
Em comunicado, enviado à Bolsa de Valores de Hong Kong, a Chinese Estates explicou que o Conselho de Administração está "preocupado" com os últimos dados fornecidos pela Evergrande sobre a sua liquidez e com as "possíveis consequências", caso as medidas anunciadas para remediar a situação "não possam ser aplicadas de forma eficaz".
A Chinese Estates é um dos principais investidores corporativos da Evergrande. Em final do mês passado, a sua participação era de 5,66%. Desde então, vendeu quase 109 milhões de ações, representando cerca de 0,82% da participação na Evergrande, por um total de 246,5 milhões de dólares de Hong Kong (27,1 milhões de euros).
Depois de consultar os acionistas, a empresa tem agora um máximo de 12 meses para se desfazer do restante da sua participação.
As ações da Evergrande desvalorizaram cerca de 80% desde o início do ano. Na sessão desta quinta-feira em Hong Kong, os títulos disparam 32% naquela que foi a maior subida diária desde que entrou em bolsa em novembro de 2009, com os investidores a focarem-se no pagamento de uma das dívidas mais do que na posição do acionista.
Se conseguir vender toda a sua participação na Evergrande, a Chinese Estates estima um prejuízo de 9.486 milhões de dólares de Hong Kong (1.041 milhões de euros) no ano corrente. Considerada a imobiliária mais endividada do mundo, a Evergrande tem graves problemas de liquidez e está em risco de entrar em incumprimento.
Esta quinta-feira é um dia chave para o grupo, uma vez que expira o prazo para pagar cerca de 84 milhões de dólares correspondentes aos juros de algumas obrigações emitidas em dólares, aos quais se juntam, no próximo dia 29, outros 47,5 milhões de dólares.
Em comunicado, enviado à Bolsa de Valores de Hong Kong, a Chinese Estates explicou que o Conselho de Administração está "preocupado" com os últimos dados fornecidos pela Evergrande sobre a sua liquidez e com as "possíveis consequências", caso as medidas anunciadas para remediar a situação "não possam ser aplicadas de forma eficaz".
Depois de consultar os acionistas, a empresa tem agora um máximo de 12 meses para se desfazer do restante da sua participação.
As ações da Evergrande desvalorizaram cerca de 80% desde o início do ano. Na sessão desta quinta-feira em Hong Kong, os títulos disparam 32% naquela que foi a maior subida diária desde que entrou em bolsa em novembro de 2009, com os investidores a focarem-se no pagamento de uma das dívidas mais do que na posição do acionista.
Se conseguir vender toda a sua participação na Evergrande, a Chinese Estates estima um prejuízo de 9.486 milhões de dólares de Hong Kong (1.041 milhões de euros) no ano corrente. Considerada a imobiliária mais endividada do mundo, a Evergrande tem graves problemas de liquidez e está em risco de entrar em incumprimento.
Esta quinta-feira é um dia chave para o grupo, uma vez que expira o prazo para pagar cerca de 84 milhões de dólares correspondentes aos juros de algumas obrigações emitidas em dólares, aos quais se juntam, no próximo dia 29, outros 47,5 milhões de dólares.