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Empresas de capital de risco dispostas a pagar até 11 euros pelas acções da PT

O banco de investimento fidentiis Equities acredita que a oferta pública de aquisição (OPA) da Sonaecom sobre a Portugal Telecom «não vai ser suficiente para obter o apoio dos actuais accionistas da PT, sobretudo devido ao plano de remuneração» prometido

04 de Maio de 2006 às 07:30
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O banco de investimento fidentiis Equities acredita que a oferta pública de aquisição (OPA) da Sonaecom sobre a Portugal Telecom «não vai ser suficiente para obter o apoio dos actuais accionistas da PT, sobretudo devido ao plano de remuneração» prometido pela maior operadora de telecomunicações nacional.

A casa de investimento diz que a Sonae «aproveitou-se» das fracas condições do sector das telecomunicações e das baixas taxas de juro para avançar com uma OPA que «subavalia as acções da PT».

O Grupo Sonae, através da Sonaecom, avançou com uma proposta para comprar cada acção da PT por 9,50 euros (mais os dividendos de 0,475 euros que vão ser pagos a partir de 19 de Maio) e a administração da PT, então liderada por Miguel Horta e Costa, respondeu com uma subida no valor dos dividendos e fixou um plano de remuneração aos accionistas para os próximos três anos, orçado em três mil milhões de euros.

A fidentiis Equities, num estudo publicado ontem, defende que «o surgimento de ofertas concorrente é agora uma forte possibilidade», uma investida que deverá vir por parte dos grupos de «capital de risco» que, tal como se propõe a fazer a Sonaecom, deverão encontrar financiamento através do endividamento.

Segundo as contas do analista James McKenzie, um grupo de capital de risco estará disposto a pagar entre 10,5 a 11 euros, valores 11% e 16% acima da proposta que a Sonaecom pôs em cima da mesa.

No entanto, para o banco de investimento fidentiis Equities, um grupo de capital de risco – para não esbarrar com a oposição do Estado – teria de contar sempre com um empresário português à cabeça. Dois nomes são mais recorrentes na imprensa: João Pereira Coutinho, já presente no negócios das telecomunicações através da AR Telecom e Miguel Pais do Amaral, líder da Media Capital.

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