A EDP quer garantir o máximo de incorporação de mão-de-obra local nas obras da barragem de Foz Tua, estando, para esse efeito, a trabalhar em conjunto com o consórcio construtor Mota-Engil/Somague/MSF, a direcção Norte do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e o Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil Norte.

Nesse sentido deverá ser replicada em Foz Tua a experiência de contratação da barragem de Baixo Sabor. "Hoje, responsáveis destas entidades visitam as obras do Baixo Sabor. Vão conhecer os métodos de recrutamento e as condições de trabalho adoptadas pelo consórcio Bento Pedroso-Odebrecht/Lena Engenharia e pela EDP", diz a eléctrica em comunicado.

Segundo a mesma fonte, a iniciativa responde a uma das principais expectativas detectadas pela EDP nos inquéritos de opinião realizados nas regiões abrangidas pelas novas barragens, que colocam a criação de emprego no topo da lista de preocupações.

A barragem de Foz Tua, em fase inicial de construção, estará concluída em 2015. Vai criar 4 mil empregos, mil dos quais directos, implicando um investimento superior a 300 milhões de euros.