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E, ao primeiro dia de audições do inquérito ao BES, nada se ficou a saber da Escom
Ao fim de nove horas, foi lançada, pelo BE, uma pergunta sobre a misteriosa Escom. Pedro Duarte Neves nada sabia. Mas se souber alguma coisa, vai comunicar à deputada bloquista.
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Foram sete horas de audição do governador do Banco de Portugal Carlos Costa. E mais quase cinco horas de audição do vice-governador Pedro Duarte Neves. E só ao fim deste último depoimento é que se falou da Escom, uma entidade do Grupo Espírito Santo para a exploração de diamantes em Angola que teria sido vendida mas que se antecipa que afinal não foi alienada.
A dúvida foi por uma pergunta da deputada bloquista Mariana Mortágua. Mas a resposta não trouxe novidades. "Não consigo satisfazer a sua curiosidade", respondeu Duarte Neves.
"Mas podemos combinar que o primeiro que souber contra ao outro", gracejou o responsável do regulador financeiro, que tinha o pelouro da supervisão prudencial aquando do resgate do BES, a 3 de Agosto.
Mariana Mortágua aceitou. "Depois contem à gente, também", brincou ainda o deputado comunista Bruno Dias.
Pedro Duarte Neves admitiu ter curiosidade em saber o que há a saber sobre a Escom, a empresa que prestou serviços de assessoria na aquisição de dois submarinos pelo Estado português e cujos recebimentos estão a ser investigados pela Justiça.