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Compra da Gallo impulsiona lucros semestrais da Vidrala

A companhia vidreira espanhola Vidrala registou, entre Janeiro e Junho deste ano, resultados líquidos de 10,10 milhões de euros, mais 15,74% do que no mesmo período do ano passado. As vendas aumentaram 44%, influenciadas pela aquisição da congénere portug

31 de Agosto de 2004 às 18:52
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A companhia vidreira espanhola Vidrala registou, entre Janeiro e Junho deste ano, resultados líquidos de 10,10 milhões de euros, mais 15,74% do que no mesmo período do ano passado. As vendas aumentaram 44%, influenciadas pela aquisição da congénere portuguesa Ricardo Gallo – Vidro de Embalagem, anunciou hoje a Vidrala.

Em comunicado ao mercado espanhol, a Vidrala adianta que para o resultado do exercício, «contribuíram positivamente» a própria evolução da procura de embalagens de vidro, que «para os fabricantes portugueses mostrou números espectaculares».

Em justificação, a administração da companhia espanhola sublinha que se registou um aumento de 11% das toneladas vendidas em Portugal, com «uma importante influência conjuntural da celebração do Euro’2004».

Contabilizadas em toneladas, as vendas aumentaram 42,65%, embora, caso fossem incorporadas aos dados de 2003 o volume comercializado pela então independente Ricardo Gallo, as mesmas teriam uma evolução real de aumento de 5,1%, anunciou hoje a empresa.

Já no mercado espanhol as vendas aumentaram 2,5%.

No total as vendas consolidadas do grupo espanhol aumentaram 43,91%, para 98,324 milhões de euros.

A Vidrala acordou no segundo semestre de 2003 adquirir a Ricardo Gallo por cerca de 19,5 milhões de euros em dinheiro e com entrega de acções próprias. Entre o primeiro semestre de 2003 e o mesmo período de 2004, devido à mesma operação, o número de pessoas empregues pela Vidrala aumentou 169%, de 635 para 1.073 trabalhadores.

O resultado bruto de exploração, ou EBITDA, foi de 24,434 milhões de euros, mais 33,09% que no primeiro semestre de 2003. Tal representa uma margem de 25% sobre as vendas do grupo, que considera esta «muito interessante», considerando que a Vidrala está no primeiro exercício de consolidação com a filial em Portugal, a Ricardo Gallo, e que a companhia não trabalhou a 100 da sua capacidade, em consequência de obras de modernização. Um dos fornos da companhia esteve parado cerca de dois meses à conta desta intervenção, pode ler-se ainda no mesmo comunicado.

As acções da Vidrala encerraram hoje a recuar 0,42%, para 11,90 euros.

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