Notícia
Como os portugueses em Londres atravessaram a tempestade
Trabalhas num banco? Que giro... mas isso dá para viver? A piada, contada em Londres, ilustra a mudança de atitude exterior face a uma actividade que, antes de rebentar a crise do "subprime", era conceituada e associada a um elevado nível de vida.
17 de Julho de 2009 às 00:01
Trabalhas num banco? Que giro... mas isso dá para viver? A piada, contada em Londres, ilustra a mudança de atitude exterior face a uma actividade que, antes de rebentar a crise do "subprime", era conceituada e associada a um elevado nível de vida.
Passados dois anos, muita coisa mudou no mundo do trabalho na banca. É esta a opinião unânime dos três portugueses com que o Negócios falou e que estavam a trabalhar em Londres há dois anos.
Dois continuam, o outro está "de férias", com tempo para planear calmamente o regresso, numa conjuntura mais positiva. Nenhum quis ser identificado, porque descrição é palavra de ordem nas instituições em que trabalham. Mas contaram-nos as experiências que viveram no ambiente pautado pela incerteza e o medo que se instalou em Julho de 2007 e que, só agora, começa a melhorar.
João (nome fictício) foi para Londres muito pouco tempo antes do rebentar da crise. Acabou por ter que sair do banco onde estava mas "teve a sorte" de conseguir regressar rapidamente ao mercado de trabalho. E sorte é mesmo a palavra certa, porque todos conhecem "muita gente que foi despedida" e, por isso, o ambiente nos bancos mudou muito.
"Durante o ano de 2008 as pessoas estavam desacreditadas, havia pouca motivação, ninguém sabia se ia ser despedido no dia seguinte", conta-nos João, que exerce actividade na área de derivados e "fixed income" para Portugal.
Passados dois anos, muita coisa mudou no mundo do trabalho na banca. É esta a opinião unânime dos três portugueses com que o Negócios falou e que estavam a trabalhar em Londres há dois anos.
João (nome fictício) foi para Londres muito pouco tempo antes do rebentar da crise. Acabou por ter que sair do banco onde estava mas "teve a sorte" de conseguir regressar rapidamente ao mercado de trabalho. E sorte é mesmo a palavra certa, porque todos conhecem "muita gente que foi despedida" e, por isso, o ambiente nos bancos mudou muito.
"Durante o ano de 2008 as pessoas estavam desacreditadas, havia pouca motivação, ninguém sabia se ia ser despedido no dia seguinte", conta-nos João, que exerce actividade na área de derivados e "fixed income" para Portugal.