Os bancos Caixa Geral de Depósitos e Banco Espírito Santo afinal já não vai concretizar o projecto de fusão de "back-offices" na área de gestão de activos, conforme o Jornal de Negócios revelou em Dezembro e um administrador do BES posteriormente acabou por confirmar.

A razão desta desistência, que visava a criação de sinergias operacionais e a prestação de serviços conjuntos, prende-se com os elevados custos associados aos investimentos num sistema tecnológico, que seria necessário criar de raiz.

Essa conclusão foi retirada do estudo que a consultora Accenture realizou e as duas administrações decidiram suspender, "sine die", as negociações, dada a inviabilidade financeira do projecto.

A CGD e o BES não desmentem esta informação, mas recusam prestar esclarecimentos adicionais. Também a Accenture não quis fazer qualquer comentário.