Notícia
Bónus da Goldman Sachs poderão reacender rastilho de protestos
Barack Obama poderá ter aqui uma boa oportunidade para testar a temperatura social da opinião pública norte-americana, agora aparentemente menos ansiosa depois de meses a fio a empunhar cartazes onde se liam palavras de ordem como "patifes" e "gananciosos".
16 de Julho de 2009 às 00:01
Barack Obama poderá ter aqui uma boa oportunidade para testar a temperatura social da opinião pública norte-americana, agora aparentemente menos ansiosa depois de meses a fio a empunhar cartazes onde se liam palavras de ordem como "patifes" e "gananciosos".
Esta semana a Goldman Sachs anunciou resultados trimestrais recorde que superaram as melhores expectativas dos analistas. E resultados excepcionais devem ser premiados com bónus também eles excepcionais, entende o banco. É a lógica do "pay for performance", na qual assentam as melhores práticas retributivas que recomendam que os salários sejam indexados a indicadores de desempenho.
Eis os números: lucros de cerca de 2,46 mil milhões de euros, que traduzem uma subida trimestral homóloga de quase 65%. Face a estes resultados, o banco já reservou mais de 8 mil milhões de euros a título de remunerações e bónus relativos ao primeiro semestre do ano.
Eis os números: lucros de cerca de 2,46 mil milhões de euros, que traduzem uma subida trimestral homóloga de quase 65%. Face a estes resultados, o banco já reservou mais de 8 mil milhões de euros a título de remunerações e bónus relativos ao primeiro semestre do ano.