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Blackrock reduz nos CTT enquanto reforça no BCP e na Jerónimo Martins

A gestora de activos passou a deter menos de 3% (menos de 2% se contabilizado o capital detido apenas através de acções) depois de desinvestimento na empresa postal na passada quinta-feira.

A empresa de correios é outra das cotadas com uma taxa de rentabilidade do dividendo elevado. Os CTT propõem um dividendo de 47 cêntimos por acção, o que tem implícito um retorno de 5,91% face ao valor das acções.
Miguel Baltazar
06 de Fevereiro de 2017 às 17:26
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A maior gestora de activos do mundo voltou a mexer na sua participação nos CTT, desta vez para reduzir o número de acções na sua mão, baixando a sua posição na empresa postal. Isto numa altura em que reforçou a presença no BCP (pós-aumento de capital) e na Jerónimo Martins.

De acordo com o comunicado remetido pelos CTT à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) esta segunda-feira, 6 de Fevereiro, a Blackrock passou a deter 2,9% dos CTT, reduzindo dos 3,32% anteriormente nas suas mãos. 

A redução, que reporta à passada quinta-feira, 2 de Fevereiro, deu-se através da venda de acções (alienação de 0,15% da participação) e de instrumentos financeiros (entre valores mobiliários em empréstimo e CFD - contratos financeiros por diferença - foram alienados 0,27% dos direitos de votos). Nessa sessão de quinta-feira os papéis dos CTT caíram 2,99% para 5 euros.

O desinvestimento foi comunicado esta segunda-feira, o mesmo dia em que a Blackrock formalizou a sua condição de terceiro maior accionista do BCP, onde passou a deter mais de 3% (3,01%) depois de fechado o aumento de capital de 1.332 milhões de euros na passada sexta-feira.

Na sexta-feira, a gestora de activos tinha reforçado a posição detida no capital social da retalhista Jerónimo Martins, passando a deter 2,32% da empresa.

As acções dos CTT fecharam a sessão desta segunda-feira nos 5 euros por acção, depois de uma queda de 0,26% e de terem tocado durante o dia um mínimo histórico de 4,925 euros.

A pressionar a performance da empresa em bolsa continua a revisão em baixa das estimativas de resultados de 2016 e os posteriores cortes de avaliação por parte de bancos de investimento.
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