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Angola atribui à Sonangol área de 4.500 km quadrados para prospecção de petróleo e gás

A concessão para prospecção é válida por cinco anos a que se juntam mais 25 anos para produção, logo que seja declarada a descoberta comercial de gás natural.

Simon Dawson/Bloomberg
26 de Janeiro de 2016 às 15:02
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O Governo de Angola atribuiu à petrolífera pública Sonangol a concessão de prospeção e produção de petróleo e gás natural numa área de 4.594 quilómetros quadrados no 'offshore' angolano, segundo decreto presidencial consultado hoje pela Lusa.

A concessão, referente ao denominado bloco 18/06, de águas profundas, prolonga-se por cinco anos, para o período de prospeção, somando-se mais 25 anos, para produção, a contar da data da declaração da descoberta comercial de gás natural.

O decreto assinado pelo Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, recorda que as áreas não demarcadas do bloco 18/06 - a norte de Luanda, entre as bacias do Kwanza e do Congo - "consideram-se libertas a favor do Estado", findo o período de pesquisa, ao abrigo da Lei das Atividades Petrolíferas em Angola.

A Lusa noticiou na semana passada que a concessionária angolana já tinha ficado com os direitos para procurar e produzir gás natural em dois outros blocos 'offshore', numa área total de pesquisa superior a 540 quilómetros quadrados.

As reservas de petróleo em Angola estão avaliadas entre 3,5 mil milhões de barris (categoria de provada) e 10,8 mil milhões de barris (categoria de provável).

O país é o segundo produtor da África subsaariana, com cerca de 1,7 milhões de barris de crude diários.
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