Com o mercado doméstico a cair 23,2% no primeiro semestre, a Soares da Costa viu reforçado o peso da actividade internacional no seu volume de negócios, que representa já 70%

O grupo cresceu em Angola 17,5%, para 176 milhões de euros, e nos Estados Unidos 28,7%, para 67,9 milhões de euros.

Pelo contrário, em Moçambique o volume de negócios recuou 23,9% para 34,7 milhões de euros.

Quanto aos outros mercados, o grupo faz referência ao Brasil, que contribuiu com 9,3 milhões de euros para o volume de negócios consolidado.

Por área de negócio, a construção gerou mais 6,2% de volume de negócios, atingindo os 389,5 milhões de euros. Um crescimento sustentado pela área internacional, para que contribuíram sobretudo os Estados Unidos e Angola, e da construção da auto-estrada Transmontana.

Por seu turno, a área das concessões recuou 18,6%, sofrendo o efeito negativo da alteração do método de contabilização da concessão da auto-estrada da Beira Interior. No imobiliário a quebra foi de 26,1% e a Energia Própria caiu 63,9%

Em termos globais a carteira de encomendas do grupo era de 1.181,6 milhões de euros no final de Junho, sendo que Portugal desde Março registou uma subida 1,1% para 236,9 milhões.

Em Angola a Soares da Costa tem em carteira obras no valor de 455,2 milhões de euros, nos EUA de 215,3 milhões e em Moçambique de 112,3 milhões de euros.

No que respeita às perspectivas para o segundo semestre, o grupo refere que “o enfoque estratégico dos negócios manter-se-á orientado para o segmento da Construção e para os mercados internacionais onde as geografias core - Angola, Estados Unidos e Moçambique - assumem relevante e primordial importância”.

No Brasil, acrescenta, continuará “a busca de oportunidades de crescimento de modo a poder solidificar o conhecimento e presença neste novo mercado”. Já em Portugal, em função do contexto, “a actividade permanecerá fortemente concentrada na construção da auto-estrada Transmontana.