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Acções da Apple descem mais de 4% após serem apontados defeitos ao iPhone4

A recusa por parte da revista especializada Consumer Reports em recomendar a nova jóia da Apple, o iPhone 4, provocou uma descida superior a 4% nas acções da empresa americana, presidida por Steve Jobs.

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As acções da Apple deslizam 3,06% para 249,40 dólares (198,20 euros), tendo chegado a cair um máximo de 4,22% para 246,43 dólares.

Durante o dia de ontem a revista Consumer Reports revelou que o novo iPhone tem um defeito de fabrico no “hardware” e que, como tal, não recomenda a compra do mesmo, ao contrário do que tinha feito em relação às três últimas versões. “O problema, ao que parece, é um defeito de ‘design’, e é significativo”, revelou Mike Gikas, editor-chefe da Consumer Reports para as componentes electrónicas, citado pela Bloomberg.

A revista da especialidade defende que, apesar de ser o melhor “smartphone” no mercado, não lhe atribui mais de 76 pontos em 100 possíveis, devido a um problema considerado grave de captação de rede. O problema, ao que parece, está não no “software” mas no “hardware”, uma vez que o simples facto de se segurar o telefone com a mão esquerda faz com que a captação de rede diminua drasticamente.

Quando o utilizador segura o telefone com a mão esquerda “o sinal enfraquece significativamente e pode provocar a perda de conexão se estiver numa zona com uma cobertura débil. Por estes problemas, não podemos recomendar o iPhone 4”, defendeu a revista no seu relatório.

A Apple defendeu-se, dizendo que o problema não era da captação de rede mas apenas do mostrador no ecrã cujo nível de captação que mostrava não correspondia à efectiva captação do telefone.

Havendo ou não um problema real, o que é facto é que a polémica à volta do novo telefone da Apple está a ter efeitos na cotação da empresa em bolsa, chegando durante o dia de hoje a uma desvalorização de mais de 4%.

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