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Futebol inglês continua a dominar o mercado de transferências

Kevin de Bruyne foi a contratação mais cara deste Verão. Além dos 75,6 milhões de euros investidos pelo City na contratação do futebolista belga, verifica-se que os clubes ingleses realizaram seis das 10 contratações mais caras do defeso.

31 de Agosto de 2015 às 22:00
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O futebolista belga Kevin de Bruyne foi a contratação mais dispendiosa efectuada durante o mercado de transferências que encerra esta segunda-feira, 31 de Agosto, na generalidade dos principais campeonatos de futebol da Europa. O Manchester City pagou 75,6 milhões de euros aos alemães do Wolfsburgo para adquirir o passe do médio ofensivo que já representou o Chelsea de José Mourinho e que há um ano foi vendido pelos londrinos àquele clube alemão por cerca de 25 milhões de euros.


Já o argentino Ángel Di Maria voltou a assumir protagonismo. Depois de no Verão passado ter sido transaccionado pelo Real Madrid para o Manchester United por uma verba em torno dos 82 milhões de euros (recorde em Inglaterra), o passe do antigo extremo do SL Benfica foi agora vendido pelo clube inglês ao Paris Saint-Germain (PSG) por 61 milhões de euros.

 

No entanto, o City foi mesmo o recordista do mercado de transferências, que hoje (segunda-feira, 31 de Agosto) encerra, ao constar em duas das três contratações mais avultadas. O clube orientado por Manuel Pellegrini pagou 60,5 milhões de euros ao Liverpool para adquirir os direitos do internacional inglês Rasheem Sterling. No entanto, dependendo do desempenho do veloz extremo-esquerdo ao longo da época em curso, o valor da transferência poderá ascender até perto de 67,3 milhões de euros, o que a verificar-se fará de Sterling a segunda contratação mais cara da última janela de transferências. Pellegrini já afiançou que Sterling irá justificar, "com golos", o investimento feito pelos "citizens".















Os clubes ingleses voltaram assim a demonstrar que são, actualmente, as formações com maior músculo financeiro. Com as aquisições de Christian Benteke ao Aston Villa (44,7 milhões de euros) e de Roberto Firmino ao Hoffenheim (40 milhões de euros), o Liverpool registou as quarta e sétima contratações mais caras do defeso, respectivamente. 

Entre Sterling e Benteke intrometem-se aquisições feitas pelos dois clubes de Manchester. O City comprou o passe do antigo defesa-central do FC Porto, Nicolas Otamendi, ao Valência por 44 milhões de euros, enquanto o United adquiriu os direitos desportivos do jovem avançado holandês, Memphis Depay, ao PSV Eindhoven por cerca de 42,6 milhões de euros. Depay tem-se afirmado como a unidade mais desequilibradora dos "red devils" neste início de época.

 

A hegemonia britânica só volta a ser quebrada nas últimas contratações do top 10. O chileno Arturo Vidal abandonou a Juventus para se juntar aos alemães do Bayern de Munique a troco de uma verba situada entre 37 e 40 milhões de euros, isto porque os valores finais do negócio não foram revelados. Segue-se o alemão Julian Draxler, que apesar de ser há muito pretendido pela Juventus, acabou por se manter no campeonato germânico, transferindo-se do Schalke 04 para o Wolfsburgo por uma verba em torno dos 36 milhões de euros. No Wolfsburgo, Draxler deverá desempenhar o papel de médio criativo que até aqui pertencia a de Bruyne, transferido para o City.

 

Por fim, surgem duas aquisições feitas pelos principais clubes de Madrid. O Atlético de Madrid comprou o ponta-de-lança colombiano, Jackson Martinez, por 35 milhões de euros, o mesmo valor despendido pelo Real Madrid para adquirir o passe de Mateo Kovacic ao Inter de Milão.

Até ao encerramento da janela de transferências podem ainda ser realizados negócios de última hora. Entre as potenciais aquisições de monta, destaca-se a possibilidade de o guarda-redes espanhol, De Gea, ser transferido do Manchester United para o Real Madrid, ou ainda a eventual compra do médio-centro gaulês, Paul Pogba, pelo Chelsea à Juventus. 

Futebol português continua mais vendedor

No mercado português, os valores são de diferente dimensão, apesar de algumas críticas aos valores gastos pelos clubes portugueses, nomeadamente dos três grandes. No entanto, pelo menos o SL Benfica e o FC Porto voltaram a demonstrar uma especial apetência para as vendas por valores significativos na janela de transferências que encerra hoje às 00h de Lisboa. O Benfica vendeu, por exemplo, Ivan Cavaleiro ao Mónaco por 15 milhões de euros e Lima ao Al-Ahli por sete milhões de euros. Já o Porto figura entre os principais vendedores do Verão, destacando-se, para além de Jackson, os nomes de dois laterais brasileiros: Danilo, vendido ao Real Madrid por 31,5 milhões de euros, e Alex Sandro, negociado com a Juventus por 26 milhões de euros.

Em relação às maiores aquisições feitas no plano nacional, o grande destaque vai mesmo para Giannelli Imbula, contratado pelos dragões ao Marselha por 20 milhões de euros. Imbula passou assim a ser o jogador mais caro de sempre adquirido por um clube português, superando as contratações, também pelo Porto, de Hulk (19 milhões de euros) e de Danilo (17,8 milhões de euros).


Já o Benfica adquiriu metade do passe do mexicano Raúl Jiménez por nove milhões de euros, a contratação mais cara das águias neste defeso. Já as contratações mais caras feitas pelo Sporting foram as de Bruno Paulista por 3,5 milhões de euros e do colombiano, Teófilo Gutiérrez, por um valor que deverá rondar os 3,4 milhões de euros. Os leões são o único dos três grandes a registar um saldo negativo quando consideradas as compras e vendas efectuadas ao longo de 2015.

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