Notícia
Eduardo Gomes: "O desporto deu-me resistências que mais nenhuma escola dá"
Eduardo Gomes fez parte da primeira equipa portuguesa de canoagem a participar nos Jogos Olímpicos. Foi em Seul, em 1988. Pouco depois, apesar de só ter 22 anos, abandonou a alta competição para ir estudar marketing. Já formado, pegou na empresa de plásticos da família, a Novaia, internacionalizou-a para África e diversificou o negócio. Hoje, a Novaia é sobretudo uma empresa de apoio a eventos desportivos e produção de brindes.
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16 de Julho de 2024 às 08:30
Aprendeu a nadar no Douro e foi também naquele rio que começou a remar, no clube de canoagem da sua terra, Crestuma, uma aldeia ribeirinha a 14 km do Porto. Eduardo Gomes está na história da modalidade porque fez parte da primeira equipa portuguesa que participou nos Jogos Olímpicos, em Seul 1988.
Teve de ultrapassar muitos obstáculos, desde logo de saúde, para lá chegar, conta o atleta. "Foi com muito sacrifício porque tive um problema de saúde em janeiro - uma pneumonia com derrame pulmonar". Travou uma luta contra a doença e contra o tempo. Era preciso continuar a treinar para "recuperar e conseguir os mínimos" para ser apurado.
Os quatro anos anteriores foram vividos com muita intensidade. "O foco era só treinar e chegar aos Jogos Olímpicos". Por isso, quando a campanha olímpica terminou esteve um ano a descomprimir.
"Sempre fui muito indisciplinado", admite. Isso valeu-lhe alguns castigos do treinador. A canoagem foi muito importante porque lhe deu regras que guardou para a vida e que transmitiu aos filhos. "Tento que eles percebam que há coisas importantes na vida - a dedicação, a perseverança, o primeiro obstáculo não é motivo para se dar meia-volta e fugir. Não. Temos que enfrentá-lo".
Deixou a canoagem com apenas 22 anos porque tinha outros objetivos para a sua vida. Foi estudar marketing e dedicou-se à empresa de plásticos da família - a Novaia. Com o tempo percebeu que os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) eram uma boa oportunidade para expandir o negócio. "Fiz a internacionalização da Novaia, criando uma outra empresa, neste caso em Moçambique".
Hoje a empresa dedica-se sobretudo ao apoio a eventos desportivos e produção de brindes.
Eduardo Gomes reconhece que o desporto lhe deu "resistências que mais nenhuma escola dá" porque "obriga muitas vezes a irmos aos limites, e o limite é doloroso". Isso é uma mais valia no mundo dos negócios porque "às vezes as coisas não correm bem e nós temos que aguentar".
Teve de ultrapassar muitos obstáculos, desde logo de saúde, para lá chegar, conta o atleta. "Foi com muito sacrifício porque tive um problema de saúde em janeiro - uma pneumonia com derrame pulmonar". Travou uma luta contra a doença e contra o tempo. Era preciso continuar a treinar para "recuperar e conseguir os mínimos" para ser apurado.
"Sempre fui muito indisciplinado", admite. Isso valeu-lhe alguns castigos do treinador. A canoagem foi muito importante porque lhe deu regras que guardou para a vida e que transmitiu aos filhos. "Tento que eles percebam que há coisas importantes na vida - a dedicação, a perseverança, o primeiro obstáculo não é motivo para se dar meia-volta e fugir. Não. Temos que enfrentá-lo".
Deixou a canoagem com apenas 22 anos porque tinha outros objetivos para a sua vida. Foi estudar marketing e dedicou-se à empresa de plásticos da família - a Novaia. Com o tempo percebeu que os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) eram uma boa oportunidade para expandir o negócio. "Fiz a internacionalização da Novaia, criando uma outra empresa, neste caso em Moçambique".
Hoje a empresa dedica-se sobretudo ao apoio a eventos desportivos e produção de brindes.
Eduardo Gomes reconhece que o desporto lhe deu "resistências que mais nenhuma escola dá" porque "obriga muitas vezes a irmos aos limites, e o limite é doloroso". Isso é uma mais valia no mundo dos negócios porque "às vezes as coisas não correm bem e nós temos que aguentar".