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Ceferin sucede a Platini na presidência da UEFA

O esloveno Aleksander Ceferin, presidente da Federação Eslovena de Futebol e apoiado pelo organismo federativo português, foi eleito hoje presidente da UEFA.

Reuters
14 de Setembro de 2016 às 10:35
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Ceferin, de 48 anos, que sucede a Michel Platini, suspenso por quatro anos de toda a actividade ligada ao futebol, cumprirá um primeiro mandato de dois anos e meio, o que restava ao francês.

 

No Congresso Extraordinário eleitoral, em Atenas, o esloveno, que concorria com Michael van Praag, presidente da Federação Holandesa de Futebol, recebeu 42 votos a favor, contra 13 para o holandês, de 68 anos.

 

Antes da votação, Ceferin disse sentir-se desrespeitado por quem o considera inexperiente e lembrou aos congressistas que tem a experiência de "fazer mais com menos".

 

"Dizerem que sou inexperiente, é desrespeitoso para os presidentes de pequenas e médias federações que, como eu, têm de fazer mais com menos. Portanto, têm experiência", disse o advogado.

 

O dirigente esloveno garantiu que não vai fazer "promessas irrealistas", mas, citando uma música da banda Scorpions, prometeu "ventos de mudança [Winds of Change]".

 

Michel Platini diz-se de "consciência tranquila"

 

Michel Platini, que hoje irá conhecer o seu sucessor na presidência da UEFA, manifestou-se de "consciência tranquila",

 

Num discurso que abriu o Congresso Extraordinário eleitoral do organismo, Michel Platini manifestou-se de "consciência tranquila".

 

"Estou de consciência tranquila e absolutamente convicto de que não cometi qualquer falha. Vou continuar a lutar por todas as formas legais para provar a minha inocência", disse o francês, suspenso por quatro anos de toda a actividade ligada ao futebol.

 

Platini, que teve de merecer a autorização da FIFA para discursar neste congresso eleitoral, presidia à UEFA desde 2007, mas apresentou a demissão do cargo a 9 de Maio deste ano, depois de o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) ter decidido o seu afastamento por quatro anos.

 

O antigo capitão da selecção francesa tinha sido inicialmente suspenso por oito anos, na sequência da divulgação pública de um pagamento de dois milhões de francos suíços (cerca de 1,8 milhões de euros) que recebeu do então presidente da FIFA, com base num contrato oral firmado com Joseph Blatter, configurando um conflito de interesses.

 

"Vocês vão continuar esta bela missão sem mim. Gostaria de salientar que não guardo rancor a ninguém e aos que não me apoiaram. Toda a gente tem o direito às próprias convicções", sublinhou Michel Platini.

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