Os dois bancos aproveitaram o perdão fiscal do Governo aos contribuintes e além disso “criaram condições para a execução dos planos especiais de recuperação económica de seis sociedades de Aprígio Santos”, noticiou esta sexta-feira, o Correio da Manhã.

Ainda está por regularizar a dívida fiscal do empresário do sector imobiliário de 10 milhões de euros que será paga em prestações.

Os destalhes desta operação são mencionados no Plano Especial de Revitalização da empresa Riviera Sociedade Imobiliária, como refere o CM. No mesmo documento é descrito que o BCP pagou 12,3 milhões de euros, enquanto a Caixa Geral de Depósitos um milhão.

Em Maio do ano passado, o CM dava conta que o Estado tinha assumido, através da Parvalorem, a dívida bancária que o grupo empresarial de Aprígio Santos (presidente do clube Naval 1º de Maio) tinha com o BPN e que, segundo o "Correio da Manhã", chega a 130 milhões de euros.