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Walmart pede a empregados para fazerem entregas no regresso a casa
O objectivo é reduzir custos. A cadeia de supermercados norte-americana diz que os percursos dos trabalhadores e das encomendas coincidem. E já está a testar o modelo.
A cadeia de supermercados norte-americana Walmart teve uma ideia: e que tal pedir aos empregados que entreguem as encomendas feitas online no seu caminho de casa para o trabalho?
Foi o próprio CEO do negócio online da Walmart, Marc Lore, que escreveu primeiro sobre o assunto. Analisando a cadeia de distribuição, acredita que este último passo "faz todo o sentido". Da loja ao destino final, "o colaborador podia-se inscrever para entregar as encomendas na casa do consumidor".
A ideia, obviamente, é cortar custos, diz o The Washington Post. A entrega em casa do cliente é, muitas vezes, a etapa mais cara do processo. Por isso mesmo, o teste arrancou há um mês em três lojas – duas de Nova Jérsia e outra no Arkansas.
Não há mais detalhes sobre os planos de expansão desta ideia. Certo é que os funcionários podem aderir de uma forma voluntária e vão receber por isso. A garantia do porta-voz do Walmart, Ravi Jariwala, é de que 90% dos americanos vivem a cerca de 15 quilómetros de uma loja da marca.
"Existe uma sobreposição muito forte entre os locais para onde os nossos trabalhos vão após o trabalho e os locais onde as encomendas precisam de ir", acrescentou o porta-voz. Até porque as vendas online são uma prioridade da cadeia de supermercados, que vi este canal crescer 63% no primeiro trimestre deste ano.
Opinião diferente têm os especialistas nos assuntos de trabalho, que dizem que esta opção de colocar os trabalhadores a fazer entregas coloca sobre eles maiores riscos de segurança bem como os custos e responsabilidade sobre as encomendas que transportarem.