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Vendas no comércio a retalho voltam a abrandar em Agosto

O índice de volume de negócios no comércio a retalho apresentou uma variação homóloga de 0,7% em Agosto, uma queda de quase um ponto face a Julho. É o terceiro mês consecutivo a abrandar. Emprego e remunerações aumentaram em termos homólogos.

António Canossa trabalha há 27 anos na mercearia 'Girassol de Benfica'
Miguel Baltazar/Negócios
30 de Setembro de 2015 às 12:28
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Os dados divulgados esta quarta-feira, 30 de Setembro, pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) mostram que em Agosto o volume de negócios no sector do retalho abrandou em termos homólogos.

Assim, o índice de volume de negócios no comércio a retalho apresentou uma variação homóloga de 0,7% em Agosto, uma quebra face às evoluções homólogas positivas de 1,6% e 2,9% que haviam sido registadas em Julho e Junho, respectivamente. É, portanto, o terceiro mês consecutivo em que este índice abranda comparativamente com o período homólogo.

O INE justifica esta evolução com a quebra verificada no agrupamento de produtos alimentares que depois de aumentado 2,0% em Julho face ao mesmo período de 2014, recuou 1,2% em Agosto.

Já no que diz respeito à evolução em cadeia, verifica-se que o volume de negócios no comércio a retalho cresceu pelo terceiro mês seguido em Agosto. No mês passado este índice cresceu 1,5% face aos 0,9% registado em Julho.

Ainda em relação ao comércio a retalho, nota-se que tanto o emprego como as remunerações aumentaram em Agosto quando comparados com período idêntico do ano passado. O emprego no comércio a retalho apresentou uma variação homóloga positiva de 1,7% em Agosto, que se segue às variações homólogas de 1,5% observadas nos três meses anteriores.

Também as remunerações neste sector cresceram 5,0% em Agosto quando comparadas com igual período de 2014. É o terceiro mês seguido em que as remunerações crescem depois das variações homólogas de 4,2% em Julho e de 3,3% em Junho.

Em relação à evolução em cadeia, o emprego no comércio a retalho caiu 0,2% em Agosto depois de ter crescido 1,4% em Julho, enquanto as remunerações recuaram pelo segundo mês consecutivo. Depois de terem caído 0,8% em Julho, as remunerações no comércio a retalho desceram 3,2% em Agosto.

Por fim, nota ainda para a evolução das horas trabalhadas (dados ajustados aos efeitos de sazonalidade). O índice de horas trabalhadas no comércio a retalho registou uma evolução homóloga de 0,8%, uma redução face à variação homóloga de 1,4% obtida em Julho.

No entanto, entre Julho e Agosto deste ano percebe-se que este índice caiu 1,7%, variação que se segue ao crescimento de 1,3% obtido em Julho e à quebra de 0,6% que tinha sido verificada em Junho.
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