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Stock da Cunha: Novo Banco decidiu voto para a AG da PT preocupado em "acrescentar valor"

Eduardo Stock da Cunha "acha normal" que a gestão do Novo Banco tenha decidido o sentido de voto da instituição na assembleia-geral da Portugal Telecom sem consultar o accionista fundo de resolução. O banqueiro garante que a decisão da sua equipa foi tomada com a preocupação de "acrescentar valor para o Novo Banco".

Bruno Simão/Negócios
10 de Fevereiro de 2015 às 11:10
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"Não recebi orientação para a assembleia geral [AG] da PT" do accionista do Novo Banco, o fundo de resolução, ou do Banco de Portugal, garantiu Eduardo Stock da Cunha. "Não foi dada qualquer sugestão. Foi perguntado qual era o sentido de voto horas antes da AG", respondeu o presidente da instituição.

 

"Acho normal" que assim tenha sido, respondeu o líder do Novo Banco perante a pergunta, repetida várias vezes, pelo deputado do PS João Galamba.

 

Stock da Cunha esclareceu o deputado, recordando que "eu não vendi 10% de nenhuma empresa. A única coisa que estava em jogo era o direito que a PT SGPS tinha de vetar o negócio de venda da PT Portugal à Altice". E explicou como é que a equipa de gestão tomou a sua decisão: "O Novo Banco, como banco de transição, o que tem de ponderar, é se acrescenta valor para o Novo Banco o seu sentido de voto".

 

"Face às várias alternativas em jogo, o sentido de voto foi que trazia valor para o Novo Banco a venda da PT Portugal", sublinhou Stock da Cunha perante a insistência de Galamba. E recordou a maioria que apoiou a operação: "quando 97% votam a favor penso que é estranho pôr em causa a decisão".

 

João Galamba voltou a perguntar: "é normal?". E Stock da Cunha respondeu: "Penso que sim". 

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