Notícia
Sabadell e o histórico de ligação ao BCP
O alvo da OPA do BBVA já foi acionista do BCP. Saiu do capital da instituição portuguesa quando a Fosun entrou.
O Sabadell - o quarto maior banco espanhol – tem um histórico de ligação a Portugal, e não apenas pela sucursal que mantém no país. Já foi um dos principais acionistas do BCP, de onde saiu quando a Fosun entrou.
Com origens que, tal como as do BBVA, remontam ao século XIX, a instituição financeira impõe-se sobretudo pela ligação às Pequenas e Médias Empresas, setor no qual, segundo o banco que lançou a OPA nesta quinta-feira, o Sabadell é líder, com uma quota de 12,7%.
Em 2023 o Sabadell reportou um resultado líquido de 1.332 milhões de euros, mais de 55% acima do valor reportado no ano anterior. A rentabilidade acionista (RoTE) foi de 11,5%. No final do ano passado a instituição financeira tinha um total de 235 mil milhões de euros em ativos, o que a coloca no quarto lugar da lista dos maiores bancos em Espanha.
A instituição financeira liderada por César González-Bueno foi acionista do BCP durante mais de uma década – e a instituição portuguesa também teve capital do banco espanhol através do fundo de pensões.
O Sabadell saiu do capital do BCP em 2016, quando a Fosun entrou.
"Com a entrada da Fosun só nos restava aumentar a nossa participação ou retirar-nos da corrida ao controlo do BCP", disse na altura o Sabadell, acrescentando que "como os chineses querem aumentar a sua participação, o razoável é nós reduzirmos a nossa".
Com origens que, tal como as do BBVA, remontam ao século XIX, a instituição financeira impõe-se sobretudo pela ligação às Pequenas e Médias Empresas, setor no qual, segundo o banco que lançou a OPA nesta quinta-feira, o Sabadell é líder, com uma quota de 12,7%.
Sabadell e Fosun cruzam-se no caminho do BCP
A instituição financeira liderada por César González-Bueno foi acionista do BCP durante mais de uma década – e a instituição portuguesa também teve capital do banco espanhol através do fundo de pensões.
O Sabadell saiu do capital do BCP em 2016, quando a Fosun entrou.
"Com a entrada da Fosun só nos restava aumentar a nossa participação ou retirar-nos da corrida ao controlo do BCP", disse na altura o Sabadell, acrescentando que "como os chineses querem aumentar a sua participação, o razoável é nós reduzirmos a nossa".