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Lucro do BCP cresce 8,4% para 234 milhões ainda à boleia dos juros

Resultado consolidado do primeiro trimestre compara com os 215 milhões de euros verificados no período homólogo.

Sérgio Lemos
15 de Maio de 2024 às 17:03
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O BCP registou um lucro de 234,3 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, 8,4% acima dos 216,1 milhões registados no período homólogo.

"Foi mais um bom trimestre do banco", considerou o CEO na conferência de imprensa de apresentação dos resultados.

Em Portugal, o resultado atingiu 203,5 milhões, 18,4% acima do verificado entre janeiro e março de 2023.

A margem financeira consolidada voltou a aumentar mas a um ritmo mais modesto face aos últimos trimestres: aumentou 4,8% para 696,2 milhões de euros. Em Portugal, no entanto, o encaixa com a diferença entre os juros cobrados nos créditos e os pagos nos depósitos até caiu, embora de forma ligeira: desceu 0,2%, para 339,1 milhões de euros.

As comissões renderam mais 0,5%, alcançando 196,4 milhões de euros. Em Portugal, à semelhança da margem financeira, houve uma queda ligeira de 0,2% pelo que a receita nesta rubrica foi de 141,4 milhões de euros.

"O banco foi muito competitivo na captação de recursos e isso teve impacto na margem financeira, como seria de esperar", explicou Miguel Maya.

Os recursos de clientes cresceram 7% em termos consolidados para 98,5 mil milhões de euros, com os depósitos à ordem a caírem de 46,8 mil milhões de euros para 44,5 mil milhões de euros. Já os depósitos a prazo dispararam de 28,2 mil milhões para 36,2 mil milhões de euros.

Em Portugal, as poupanças estacionadas no BCP subiram 1,5% para 68 mil milhões de euros. Os depósitos à ordem caíram de 32 mil milhões de euros para 27,4 mil milhões, enquanto os depósitos a prazo tiveram uma evolução ligeira, de 14,2 mil milhões de euros para 14,3 mil milhões.

A carteira de crédito caiu 0,8% para 56,8 mil milhões de euros. Em Portugal a queda foi maior, de 3,8%, para 38,4 mil milhões de euros.

Na atividade doméstica, os custos operacionais subiram 5,5% para 154,6 milhões de euros. Os gastos com pessoal cresceram de 80,2 milhões de euros para 86,2 milhões. O número de trabalhadores teve uma queda residual de 4 pessoas, contando o banco com 6.269 empregados.

Entre o final do primeiro trimestre de 2023 e o deste ano, o Millennium teve uma redução líquida de nove agências, tendo agora 399.

"Posição de capital muito sólida"


Os rácios de capital e liquidez do BCP continuam muito acima dos requisitos regulamentares.

O rácio CET 1 (sigla para a expressão inglesa "Common Equity Tier 1" melhorou de 13,6% em março de 2023 para 16% no final do primeiro trimestre deste ano.

O rácio de capital total ultrapassou a fasquia dos 20%, atingindo 20,5%, 25 pontos base acima do valor registado no período homólogo.

"É uma posição de capital muito sólida", sublinhou o CEO.


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