Notícia
CEO do BCP: “A única forma de proteger o banco é remunerar os acionistas”
Miguel Maya considera que o capital do BCP é sólido mas não excessivo. E recusa comentar a OPA do BBVA ao Sabadell em Espanha.
Miguel Maya reitera que o capital do banco servirá para tornar o banco mais forte, ao mesmo tempo que regressa a uma política de distribuição de dividendos que a instituição praticamente não teve durante muitos anos.
Recusando que o BCP tenha capital em excesso, o CEO preferiu, na conferência de imprensa de apresentação do lucro de 234 milhões de euros no primeiro trimestre, sublinhar que a instituição tem uma posição sólida, que o deixa mais preparado para eventuais momentos de maior dificuldade.
Por outro lado, sublinha que "é importante para o BCP, passado mais de uma década a não remunerar de forma suficiente os acionistas", possa fazê-lo. O banco, insiste, vai entrar numa nova fase em que vai "preservar ‘buffers’ de capital, tendo um banco robusto para os bons e maus momentos".
Até porque, para o presidente executivo do Millennium, "a forma de proteger o banco é remunerar os acionistas".
Questionado sobre a OPA do BBVA ao Sabadell (antigo acionista do BCP) que decorre em Espanha, Maya recusou comentar a operação, assim como não quis pronunciar-se sobre um eventual interesse do BBVA em bancos em Portugal.
Repetiu, no entanto, a ideia de que o futuro poderá trazer consolidações no espaço europeu. "Olhando para o futuro tenho a forte convicção que quando a união bancária for concluída, teremos cada vez mais integração", indicou.
Miguel Maya desdramatizou ainda as alterações na estrutura acionista, depois de no início do ano a Fosun ter diminuído a participação no capital da instituição financeira.
"Nos últimos anos o RoE médio do BCP foi 1,1% e agora é 15%", disse, numa referência à rentabilidade acionista medida pelo indicador "Return on Equity".
"Temos todas as condições para ter maior ‘free float’, como na maioria dos grande bancos europeus, estamos atualmente com 60% de ‘free float’ e vários dos grandes bancos têm mais de 90%. É o caminho natural de um banco que tem a solidez do BCP", assegurou o presidente executivo da instituição.
Recusando que o BCP tenha capital em excesso, o CEO preferiu, na conferência de imprensa de apresentação do lucro de 234 milhões de euros no primeiro trimestre, sublinhar que a instituição tem uma posição sólida, que o deixa mais preparado para eventuais momentos de maior dificuldade.
Até porque, para o presidente executivo do Millennium, "a forma de proteger o banco é remunerar os acionistas".
Questionado sobre a OPA do BBVA ao Sabadell (antigo acionista do BCP) que decorre em Espanha, Maya recusou comentar a operação, assim como não quis pronunciar-se sobre um eventual interesse do BBVA em bancos em Portugal.
Repetiu, no entanto, a ideia de que o futuro poderá trazer consolidações no espaço europeu. "Olhando para o futuro tenho a forte convicção que quando a união bancária for concluída, teremos cada vez mais integração", indicou.
Miguel Maya desdramatizou ainda as alterações na estrutura acionista, depois de no início do ano a Fosun ter diminuído a participação no capital da instituição financeira.
"Nos últimos anos o RoE médio do BCP foi 1,1% e agora é 15%", disse, numa referência à rentabilidade acionista medida pelo indicador "Return on Equity".
"Temos todas as condições para ter maior ‘free float’, como na maioria dos grande bancos europeus, estamos atualmente com 60% de ‘free float’ e vários dos grandes bancos têm mais de 90%. É o caminho natural de um banco que tem a solidez do BCP", assegurou o presidente executivo da instituição.