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Acionistas do BCP aprovam dividendo de 257 milhões de euros

Valor representa 30% do lucro consolidado de 2023 e é equivalente a 0,017 euros por ação. Intenção do CEO é elevar a fasquia para 50% em 2024.

Não é de excluir uma estratégia, a médio prazo, em que o BCP se posicione como um banco de mercado, com mais capital disperso em bolsa.
Miguel Baltazar
22 de Maio de 2024 às 18:17
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Os acionistas do BCP aprovaram, em Assembleia-Geral (AG), a distribuição de 256,9 milhões de euros em dividendos relativos aos resultados de 2023. A decisão foi tomada nesta quarta-feira por 98% do capital representado na reunião (64% do total) e representa uma remuneração de 0,017 euros por ação.

Além do valor do dividendo, os acionistas aprovaram a condução de Pedro Rebelo de Sousa como presidente da mesa da AG e o relatório de gestão, balanço e contas de 2023.

Os maiores acionistas do BCP são a chinesa Fosun – que tem quase 20% depois de ter diminuído a participação de quase 30% que tinha em meados do ano passado – e a Sonangol, que detém cerca de 19,5%.

No ano passado a instituição financeira registou um lucro de 856 milhões de euros. A administração propôs aos acionistas a distribuição de 30% deste valor.

O BCP vai ainda mobilizar 68 milhões de euros para reforço da reserva legal, sendo os restantes 355 milhões de euros aplicados em resultados transitados.

A intenção do banco é elevar o "payout" destes 30% para 50% a partir de 2024, confirmou o CEO Miguel Maya em abril.

As ações do BCP fecharam a negociação desta quarta-feira a valer 0,356 euros, numa desvalorização de 0,08%.

Sindicatos manifestam-se


A Assembleia-Geral que decorreu no Tagus Park, em Oeiras, ficou também marcada pela concentração, à porta da reunião, de centenas de trabalhadores bancários. A manifestação foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB), que reivindica aumentos salariais superiores aos 2,25% propostos pela comissão executiva liderada por Miguel Maya.

O SNQTB exige que a valorização remuneratória seja de 5,8%, mais do dobro daquele valor.

O protesto teve o apoio das comissões de trabalhadores do próprio BCP, mas também do BPI, do Novo Banco e do Montepio.
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