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PS nega que Governo fique com intervenção no supervisor bancário

O porta-voz socialista defendeu que o trabalho do grupo liderado por Carlos Tavares é um "bom ponto de partida para uma reforma moderada mas eficaz do modelo de supervisão".

Bruno Simão
19 de Setembro de 2017 às 16:28
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O Partido Socialista recusa que haja intervenção governamental no modelo de supervisão bancária proposta pelo grupo de trabalho promovido pelo Governo e liderado por Carlos Tavares.

"A autoridade de resolução e macroprudencial não tem qualquer intervenção do Governo", defendeu João Galamba no Parlamento, cujo debate foi marcado pela apresentação de seis diplomas do PSD para a supervisão bancária.

Estas funções, actualmente no Banco de Portugal, passam, na proposta, para o Conselho de Supervisão e Estabilidade Financeira, onde estará presente o Fundo de Resolução, órgão para o qual o Ministério das Finanças terá o poder de nomear dois dos três dirigentes.

Recusando a existência de influência governamental neste órgão, que substituirá o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (presidido pelo Banco de Portugal e sem uma posição vinculativa nas matérias de supervisão), Galamba admite que ela existe, sim, no Conselho Superior de Política Financeira, presidido pelo Ministério das Finanças, onde se debatem temas como impactos nas finanças públicas de medidas na banca.

João Galamba deixou claro que os resultados apresentados na segunda-feira pelo grupo de trabalho liderado por Carlos Tavares são um "bom ponto de partida para reforma moderada mas eficaz do modelo de supervisão".
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