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PCP defende que o importante é "controlo público" do sistema financeiro

Paulo Sá considera que não se pode fazer aperfeiçoamentos da supervisão do sistema financeiro. Porque o que é preciso é fazer com que a banca seja nacionalizada.

Miguel Baltazar
19 de Setembro de 2017 às 16:50
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O Partido Comunista Português mantém que não é alterando a supervisão financeira que se resolvem e impedem problemas na banca nacional. É mudando directamente os accionistas dos bancos.

"Colocar o sistema financeiro sob controlo público". É isto que, segundo o deputado comunista Paulo Sá (à direita na foto), faz sentido que aconteça na banca portuguesa.

Em resposta ao PSD, que apresenta seis diplomas de reforma da supervisão financeira, sendo que o grupo de trabalho do Governo também divulgou ontem as suas conclusões, Paulo Sá defende que é preciso admitir que é a banca que tem de mudar. Não se pode só "fazer o número do aperfeiçoamento" do sistema.

Segundo o deputado comunista, concretizando tais melhorias no sistema financeiro, está-se a "alimentar a ilusão quando o essencial continua tudo na mesma": são os "grupos monopolistas que controlam o sistema financeiro, mas quando é necessário dinheiro, o Estado intervém.

Esta tem sido a posição do PCP no tema da banca: os problemas vão continuar a existir se a banca continuar em mãos privadas. E, assim, a supervisão não permite um "controlo eficaz sobre as contas e práticas do sistema financeiro".

Paulo Sá, no debate parlamentar, lançou também críticas à união bancária, argumentando que continua a limitar a soberania nacional. "Da parte do PCP, reafirmamos a rejeição da união bancária", disse.
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