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Passos pede ao GES para negociar com credores e afasta intervenção estatal

O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, pediu hoje ao Grupo Espírito Santo (GES) para negociar com os seus credores para minimizar eventuais incumprimentos e afastou a necessidade de uma intervenção do Estado.

Miguel Baltazar/Negócios
11 de Julho de 2014 às 13:34
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"Julgo que era importante para todos que, tão rápido quanto possível, o grupo organizasse junto dos seus credores as negociações que são necessárias para que, de uma forma ordenada, eventuais incumprimentos do grupo venham a não ter impacto relevante em termos macroeconómicos e possam, evidentemente, ser minimizados numa base de negociação", acentuou o chefe do Governo, numa declaração à margem da conferência internacional "Problemas Sociais Complexos - Desafios e Respostas", que decorre no Palácio da Ajuda, em Lisboa.

 

Passos Coelho admitiu que a negociação "é uma matéria que não diz respeito ao Estado", mas insistiu que seria "de relevância para toda a economia que o processo possa ser conduzido pelo Grupo Espírito Santo da forma mais ordenada possível e mais expedita possível".

 

O primeiro-ministro voltou a rejeitar uma necessidade iminente de intervenção do Estado no BES, recordando que o banco tem margem de manobra para fazer face aos problemas.

 

"Não há nenhuma razão que aponte para que haja uma necessidade de intervenção do Estado num banco que tem capitais próprios sólidos, que apresenta uma margem confortável para fazer face a todas as contingências, mesmo que elas se revelem absolutamente adversas, o que não acontecerá com certeza", sustentou.

 

Passos Coelho recordou que "a exposição que o banco tem ao Grupo Espírito Santo é hoje conhecida com detalhe, mas não implica a perda dos direitos que existem do banco sobre o grupo".

 

E, mesmo num cenário adverso, o banco "continua a ter uma situação de capital que é sólida", reforçou, numa mensagem tranquilizadora "para todos os investidores".

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